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Internet 5G começa a operar em 2020

Banda larga será testada durante a Copa do Mundo da Rússia, em 2018

Da ABr
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Publicado em 02/09/2015 às 17:33
Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
Banda larga será testada durante a Copa do Mundo da Rússia, em 2018 - FOTO: Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
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Responsável pelos estudos que resultarão na internet banda larga de quinta geração (5G) da empresa Huawei, o engenheiro chefe e vice-presidente de Wireless Network da empresa, Mohamed Madkour, disse nesta quarta-feira (2) que a nova tecnologia começará a funcionar em 2020.

Antes disso, já em 2016, haverá dispositivos móveis operando com a chamada geração 4.5. “O 4.5G será possível com algumas alterações da quarta geração (4G), a partir de uma cesta de softwares M2M [termo que se refere à comunicação entre máquinas] e de uma estação de base que desenvolvemos”, disse Madkour à Agência Brasil, após participar, em Brasília, do seminário Huawei Innovation Day.

Segundo Madkour, para se ter uma ideia do que essa tecnologia trará em termos de velocidade para o tráfego de dados via internet, a 4G funciona a uma velocidade entre 100 e 200 megabits por segundo (Mbps).

“Algumas tecnologias já conseguem aumentar essa velocidade para algo próximo a 500 Mbps. Em 2016, com pequenas adaptações na nossa estação de base, chegaremos a 1 gigabite por segundo (Gbps), o que corresponde a 1 mil Mbps”, explicou o expert da Huawei.

“Testaremos na Copa do Mundo da Rússia a [banda larga] 5G, a uma velocidade de 10Gbps”, adiantou Madkour. Segundo ele, em um primeiro momento a tecnologia não será disponibilizada em larga escala.

“A princípio, tamanha velocidade não será necessária para pessoas normais. Sua utilidade certamente estará dirigida a novos modelos de negócio e de indústria, que ainda estão por vir e precisarão de maior automação. Claro que, dependendo, por exemplo, dos videogames que nossos filhos terão, a internet 5G pode ter uma alcance maior que o imaginado”, acrescentou.

Como exemplo prático dessa tecnologia, Mohamed Madkour citou a possibilidade de carros se locomoverem sem motoristas.

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