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A mania Pokémon Go toma conta do mundo

Pokémon Go utiliza a localização para que os usuários possam capturar as criaturas que se popularizaram ao longo de quase duas décadas

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Publicado em 03/08/2016 às 19:29
Foto: Thomas SAMSON / AFP
Pokémon Go utiliza a localização para que os usuários possam capturar as criaturas que se popularizaram ao longo de quase duas décadas - FOTO: Foto: Thomas SAMSON / AFP
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Pessoas perseguindo Pikachus e Bulbassauros em um hospital de Amsterdã, desafios de Pokémon em Sidney, jovens que se arriscam em áreas privadas nos Estados Unidos: a febre de Pokémon Go, o jogo de realidade aumentada que permite capturar essas criaturas, invade o mundo. E com o lançamento do jogo no Brasil, os treinadores brasileiros já podem se juntar na jornada para capturar todos os Pokémon.

Em parques, estações de metrô, cafeterias, em todas as partes pode-se ver a mesma cena: "caçadores" com o rosto grudado nas telas de seus smartphones tentam capturar esses pequenos personagens da ficção, escondidos - graças à tecnologia - no mundo real.

Desde de seu lançamento, a versão gratuita de Pokémon Go, baseada na tecnologia de realidade aumentada que acrescenta elementos virtuais às imagens do mundo real focadas pelas câmeras dos celulares, está disponível nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

O aplicativo utiliza a localização para que os usuários possam capturar Pokémons, as pequenas criaturas que se popularizaram há quase duas décadas.

O sucesso do jogo, que até o dia 26 de julho havia ultrapassado a marca de mais de 75 milhões de downloads, se baseia na combinação entre real e virtual.

"É muito legal ter um jogo que realmente te obrigue a caminhar ao invés de ficar sentado na frente de uma tela de televisão com um controle na mão", conta Lucas García, californiano de 17 anos.

Quase uma semana depois de seu lançamento, Pokémon Go já conquistou números positivos nas plataformas da Google e da Apple onde os aplicativos são baixados. 

Pokémon Go já gerou milhões de dólares e já ajudou as ações da Nintendo a subirem na bolsa japonesa. 

O inusitado sucesso do jogo, que em algum momento foi visto com exclusivo para os pré-adolescentes, se converteu em uma loucura quase generalizada. 

Os incidentes aumentaram nos EUA até o ponto de as autoridades pedirem que os jogadores não invadam propriedades ou ultrapassem zonas cercadas apenas para capturar um Pokémon.

O jogo ainda não está disponível em todos os países. A Niantic, a start-up da Google que criou Pokémon Go junto com a Nintendo e a The Pokémon Company, tem retardado até agora o lançamento mundial.

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