SERVIÇO

Carros adaptados para servir aos deficientes físicos

Empresas fazem adaptações nos carros para garantir autonomia das pessoas com deficiência física que não querem depender de parentes para sair de casa

Sofia Costa Rêgo
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Sofia Costa Rêgo
Publicado em 17/07/2011 às 10:00
Foto: Hélia Sheppa/JC Imagem
Empresas fazem adaptações nos carros para garantir autonomia das pessoas com deficiência física que não querem depender de parentes para sair de casa - FOTO: Foto: Hélia Sheppa/JC Imagem
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Foi-se o tempo em que pessoas com deficiência física dependiam de parentes e amigos para sair de casa. Com o avanço da tecnologia no segmento automotivo, hoje é possível transformar um carro convencional num modelo adaptado em questão de horas para que o deficiente possa dirigir e ganhar mais independência. O preço da modificação depende do veículo e do tipo de alteração, mas os serviços mais comuns variam de R$ 800 e R$ 3.800. No Recife, há poucas empresas especializadas neste trabalho.

As adaptações necessárias a cada tipo de deficiência física são determinadas por uma junta médica do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE). As modificações mais comuns são levar os comandos ao alcance das mãos do motorista. Os controles podem ser colocados do lado que o condutor precisar. Até mesmo sem as duas pernas é possível guiar. Basta transferir os pedais de freio, acelerador e embreagem para uma alavanca próxima à mão. “Queremos a reinserção social, mas com segurança para o condutor e para os demais motoristas e pedestres”, enfatiza o oftalmologista Rubem Fontes Lima, chefe da gerência psicomédica do Detran.

O servidor público Mauro Angeiras, 66 anos, teve paralisia infantil com um ano de idade. Cresceu com dificuldade de locomoção, mas sempre buscou a independência. Ele tem carro adaptado há 28 anos, nunca sentiu dificuldade para dirigir e orgulha-se em dizer que jamais se envolveu em acidentes de trânsito. Como a adaptação não altera as características do veículo, Mauro divide o carro com a esposa, que não tem deficiência física. “A adaptação é fantástica para nós que temos deficiência porque não dependemos de ninguém. E o bom é que não tira a estética do automóvel”, conta Mauro, que dirige um Fiat Siena e um Fusquinha.

» Leia a reportagem completa no Jornal do Commercio deste domingo (17)

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