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A vida de bike é mais fácil

Para escapar dos engarrafamentos e garantir uma vida saudável, muita gente vem deixando o carro em casa para usar a bicicleta

Davi Barboza
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Davi Barboza
Publicado em 31/10/2013 às 9:00
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O carro, que até bem pouco tempo era o principal meio de transporte do músico Theo Holanda, hoje é usado somente nos finais de semana para passeios com a família. E a bicicleta, que estava escanteada e era utilizada apenas para pedaladas aos sábados e domingos, não para mais. A enfermeira Lorena Maniçoba viu na bike uma forma de driblar o trânsito recifense e de economizar algum dinheiro. Atualmente, a bicicleta a ajuda numa responsabilidade diária: buscar o filho Guilherme, de 5 anos, na escola. Antes, fazia isso de ônibus e desembolsava R$ 3,35 por passagem - preço da tarifa B. De bike, não gasta nada.

Eleita pela ONU o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, a magrela virou a parceira de vários brasileiros. Está, mais do que nunca, em evidência. Não se pode falar ainda numa grande revolução, pois, olhando para os números brutos, o movimento é discreto. A principal mudança, talvez, seja que as bikes passaram a ser utilizadas por gente de todas as classes sociais para ir ao trabalho, e não apenas pelos mais pobres, como num passado recente.

Infográfico

 Bicicleta - Segurança custa pouco

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 7% dos brasileiros utilizam bicicletas como o meio de transporte principal. No Nordeste, de acordo com o mesmo levantamento, o percentual sobe para 11,3%. Os motivos para adotar veículos de duas rodas não motorizados são variados. Levantamento encomendado pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife aponta que, por aqui, a maioria dos ciclistas usa bikes para economizar dinheiro, 22%, outros 16,95% por lazer e 10,17% para garantir uma saúde melhor.

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