
Os leilões de carros, que antes tinham como principais compradores empresas do ramo de automóveis, mudaram muito nos últimos anos e vêm recebendo mais consumidores comuns. Pessoas que buscam desde sucatas, para reaproveitar as peças, a interessados em veículos seminovos mais em conta. A procura tem crescido tanto que a Coliseum, uma das mais renomadas empresas de leilões de veículos do Estado, abriu este mês espaço para qualquer pessoa anunciar o seu carro no leilão.
“Ouvimos queixas de muitos clientes que iam às lojas e escutavam sempre a avaliação do seu carro bem abaixo do valor de mercado e, por isso, resolvemos abrir espaço para as pessoas anunciarem conosco, sem nenhum custo”, diz Zé Alberto, proprietário da Coliseum.
E essa forma de venda tem lá suas vantagens, principalmente econômicas. Para quem quer vender um veículo, o leilão serve como uma boa opção de “passar o carro”. E, não raro, conseguir ofertas melhores do que as recebidas nas lojas de seminovos ou concessionárias, mas ainda assim por um preço um pouco abaixo do mercado. Essa redução acontece porque são eliminados atravessadores.
PRECAUÇÃO - Por parte do comprador, alguns cuidados devem ser tomados antes de fechar o negócio no leilão. Se, por um lado, os valores praticados nesse tipo de comércio são até 20% mais baratos do que no mercado convencional, por outro, é preciso cautela. É recomendado fazer uma visita antes para conhecer melhor os carros acompanhado de um mecânico de confiança. Depois, vale de tudo: balance o carro, abra o capô, force as portas e veja se as rodas estão tortas.
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