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Como levar a bicicleta no carro

Levar a bike no veículo é necessidade de muitos ciclistas, mas fazer isso da maneira errada pode causar transtornos

Da editoria de Veículos
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Publicado em 28/02/2014 às 16:20
Foto: divulgação
Levar a bike no veículo é necessidade de muitos ciclistas, mas fazer isso da maneira errada pode causar transtornos - FOTO: Foto: divulgação
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Com o sucesso que vêm fazendo as bicicletas se transformaram em instrumentos de lazer de muitos pernambucanos. Alguns ciclistas preferem levar a bike de carro até as ciclofaixas, parques, praias ou qualquer outro lugar onde será feito o passeio. Se o ciclista for dono de uma picape, tudo bem, a tarefa é mais fácil: basta colocar as bikes na caçamba e pegar a estrada. Já levá-la dentro de um hatch ou sedã significa ter de rebaixar o banco traseiro, o que diminui a capacidade de passageiros, além do risco de rasgar a forração ou sujar o carpete, uma vez que bikes possuem muitas partes pontiagudas e com óleo.

A melhor opção é apelar para um rack, também conhecido como suporte. Existem basicamente três tipos desse equipamento: o transbike, preso na tampa do porta-malas, o fixado no engate (reboque) e o que prende as bikes ao teto do veículo. Cada um apresenta vantagens e desvantagens, mas todos devem seguir normas de trânsito para não oferecer risco à segurança nem gerar multas aos motoristas.

“Quase metade dos clientes que compram uma bicicleta levam um rack para transporte”, diz Andréa Barbosa, gerente da Impacto Bike, loja de equipamentos e bicicletas localizada na Zona Norte do Recife. Andréa explica que o modelo transbike é o mais procurado, mas é também o que pode trazer maiores problemas. Ele deve ficar bem preso ao carro para evitar atrito com a carroceria e, assim, arranhões ou mossas na lataria.

Já o suporte que fica preso à bolinha de engate do reboque tem a vantagem de não encostar na carroceria do veículo, não havendo risco de danos à pintura. Porém, assim como no transbike, o rack de engate pode obstruir a visão do motorista pelo vidro de trás e dificultar a visualização das lanternas traseiras e da placa do veículo. Isso implica em infração de trânsito gravíssima, cuja multa é de R$ 191,54, além da possibilidade de apreensão do carro. Nessa situação, para afastar o risco de multas é preciso prender uma placa extra de identificação na traseira do veículo e, se for o caso, utilizar um jogo de lanternas auxiliares com luz de freio e piscas.

Por fim, existe o rack de teto. Ele exige que o automóvel tenha na capota as barras laterais onde são encaixados uma espécie de trilho para a fixação das bicicletas. A vantagem é que não há nenhuma obstrução das lanternas e da placa traseira e ainda a tampa da mala fica livre para ser aberta, o que os outros modelos não permitem. O único cuidado aqui é com a altura das garagens na hora de estacionar. “Sei de casos de ciclistas que esqueceram a bicicleta em cima do carro na hora de entrar na garagem e acabaram arrebentando tudo”, diz Aline Souza, dona da Rota da Natureza, bicicletaria na Zona Sul do Recife.

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