Privilégio dos endinheirados no passado, o seguro se tornou um item quase indispensável para donos de veículos. Hoje, além de mais acessível, o serviço que garante proteção e tranquilidade a proprietários de automóveis, carros, motos e caminhões é praticamente uma obrigação para quem não quer correr o riscos de amargar prejuízos. E isso fica evidente em grandes centros urbanos como o Recife, onde são altos os índices de violência e os motoristas estão cada vez mais vulneráveis, seja pelo risco de roubos e furtos ou pelas chances de se envolverem em acidentes no trânsito. Aliás, as colisões estão mais frequentes já que só Pernambuco conta com mais de 2,5 milhões de veículos cadastrados no Detran-PE e todos os meses o Estado recebe uma média de 15 mil veículos novos.“Desde que começamos a fazer o cadastramento da frota, em 1961, os números são crescentes. Nos últimos dez anos, subiu em mais de 1 milhão de veículos”, diz Amanda Machado, diretora de operações do Detran-PE.
Como consequência do volume maior nas ruas, mais batidas e colisões de diversas natureza. Quem entende do tema garante que, para proteger o patrimônio, o mercado ainda não criou nada mais recomendado que o seguro porque ele atua numa série de imprevistos e sinistros. “Hoje Pernambuco conta com um percentual de 25% a 30% de veículos protegidos por algum tipo de contrato, algo em torno de 800 mil unidades. Ainda é pouco se comparado à frota de nosso Estado. Temos potencial de crescimento”, explica Carlos Valle, vice-presidente da Federação Nacional das Empresas Corretoras de Seguros (Fenacor). Rinaldo Reis de Lima, gerente-regional da Porto Seguro, reforça o argumento dizendo que os valores dos serviços estão mais acessíveis e as pessoas ainda desconhecem. Segundo ele, antigamente o cliente pagava em torno de 10% do valor do zero-quilômetro na hora de fechar o contrato, agora esse percentual é bem menor e em muitos casos custa menos de 5%, como nos veículos populares.
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