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Conhecendo o câmbio automático

O sistema sem pedal de embreagem está mais acessível, mais eficiente e deixou de ser um luxo para virar quase uma necessidade

Da editoria Veículos
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Publicado em 24/04/2015 às 15:54
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O sistema sem pedal de embreagem está mais acessível, mais eficiente e deixou de ser um luxo para virar quase uma necessidade - FOTO: Foto: Divulgação
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Antigamente o câmbio automático era um equipamento exclusivo dos carros de luxo. Coisa de gente que podia pagar a mais por um sistema que oferecia a comodidade de não pisar na embreagem e nem mudar a alavanca de posição o tempo todo. Os carros automáticos do passado, no entanto, consumiam muito combustível e ainda exigiam manutenção frequente. Hoje, o câmbio automático está mais acessível, mais eficiente e deixou de ser um luxo para virar quase uma necessidade. Todo mundo quer escapar da tortura que é ficar trocando de marchas nos engarrafamentos.

Felizmente a indústria entendeu aos apelos do consumidor e atualmente todas as grandes marcas oferecem modelos populares com câmbio automático. Fiat Palio, Ford Ka, Volkswagen up!, Chevrolet Onix, Renault Sandero, Hyundai HB20 são alguns dos modelos disponíveis no mercado que contam com o sistema sem pedal de embreagem. Todos ficam na faixa de preço entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. Cada fabricante dá um nome diferente para o seu equipamento. A Ford batizou o seu automático de Power Shift. Na Fiat, o câmbio é o Dualogic; na Chevrolet é Easytronic e na Volkswagen, I-Motion. Nomes à parte, o importante é que o motorista que cansou de trocar marchas saiba escolher entre os automáticos e automatizados. Sim, há diferença de preços e funcionamento.

É bom saber que a caixa de marcha automatizada é mais barata, acrescenta cerca de R$ 3 mil ao preço do carro manual. Enquanto as automáticas são mais caras, custam cerca R$ 5 mil. O câmbio automatizado custa menos porque se trata de um mecanismo mais “simplificado” e, por isso mesmo, menos preciso, fazendo o carro “soluçar” um pouco entre a passagem de uma marcha para outra. Ou seja, é um sistema de funcionamento menos suave que o automático. Já o automático genuíno é mais sofisticado e normalmente conta com um gerenciamento eletrônico e a troca de marchas praticamente não é sentida pelo motorista.

Para quem for comprar um carro automático, ou automatizado, é bom ainda se livrar de alguns mitos a respeito. Por exemplo: não é verdade que os carros automáticos consumam muito mais combustível. “Isso acontecia antigamente. Quando os câmbios automáticos tinham só três marchas”, diz o consultor automotivo Alexandre Costa, da Alpha Consultoria. Ele explica que atualmente existem sistemas de seis e até nove marchas, o que influi diretamente para reduzir o consumo. “Quanto mais marchas o câmbio automático tiver, mais eficiente será”, diz Alexandre Costa.

Quanto à manutenção, é bom ler o manual do veículo para saber que tipo de inspeção é necessário fazer. Alguns pedem verificação e até troca do óleo do câmbio; outros usam óleo do tipo permanente, que não precisa troca. Outra dica importante é sobre o período de adaptação que o motorista deve ter ao passar a dirigir com câmbio automático. “O ideal é que o motorista passe algumas semanas dirigindo em situações mais amenas, evitando tráfego pesado até se acostumar com as reações do carro”, alerta Alexandre Costa.


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