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Jeep Renegade enfrenta os desafios da Chapada Diamantina

Reportagem do Jornal do Commercio percorreu 350 quilômetros entre asfalto e trilhas no sertão da Bahia para colocar à prova o Renegade 4x4 a diesel

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 06/12/2015 às 10:00
Marcos Cmargo/Divulgação
FOTO: Marcos Cmargo/Divulgação
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Pegar o carro e sair por aí, à procura de natureza e desafios. Esse é o espírito do Jeep Experience, primeiro evento organizado pela Jeep no Brasil nos moldes do que é feito nos Estados Unidos. O local escolhido foi a Chapada Diamantina, em pleno Sertão da Bahia. Percorremos, em três dias, cerca de 350 quilômetros, sendo 60% em trilhas e estradas de terra. A ideia da marca foi oferecer aos participantes uma vivência real das possibilidades do Jeep Renegade 4x4 movido a diesel. E, claro, mostrar tudo o que os concorrentes não podem encarar (leia-se Honda HR-V).

Assim, 20 veículos, nas configurações Sport, Longitude e Trailhawk foram colocados à prova por jornalistas e convidados do Brasil, Chile, Colômbia e Argentina. A reportagem do conduziu um Renegade Trailhawk com câmbio automático de nove marchas. O preço deste modelo é a partir de R$ 125 mil e pode chegar aos R$ 140 mil com todos os opcionais.

Todo o percurso foi previamente levantado pela produção do evento, mesmo assim não faltaram surpresas. A chuva, que não caia havia seis meses na região, deu as caras fazendo do primeiro trecho, entre as cidades de Lençóis e Mucugê, um desafio. A lama grudou nos pneus do tipo misto (para uso no asfalto e na terra) fazendo o carro escorregar como se estivesse numa pista de sabão. A saída foi acionar o modo “mud” (lama) do sistema de seleção de tração do Renegade. O Jeep ficou bem mais fácil de controlar. “No Renegade é possível configurar as relações de motor e câmbio de acordo com o tipo de terreno onde se está trafegando”, explicou Luís Carqueijo, experiente guia off-road que encabeçava o comboio.

Marcos Cmargo/Divulgação
Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação
Marcos Cmargo/Divulgação
Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação
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Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação
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Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação
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Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação
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Jeep Experience - Chapada Diamantina - Marcos Cmargo/Divulgação


O dia não terminou sem uma passagem por uma ponte de madeira em precárias condições e a travessia de um rio com cerca de 50 metros de largura e meio metro de profundidade. A essa altura já estávamos bem confiantes no Renegade. Fizemos a travessia sem problemas e sem nenhuma entrada de água no interior do carro. O destino final foi o Poço Encantado, umas das atrações da Chapada Diamantina. Durante a expedição fizemos quatro travessias de riachos, uma delas à noite, sem nenhuma dificuldade.

No segundo dia o objetivo era percorrer a Trilha do Roncador, um dos percursos mais desafiadores da Chapada. Os 35 quilômetros da trilha foram percorridos em baixa velocidade por conta das pedras e longos trechos de areia. Mais uma vez apelamos para o seletor eletrônico de tração, desta vez no modo “sand”. Era curioso ver o Renegade serpenteando na areia fofa, mas sem perder a direção. A mesma chuva que trouxe alegria para o povo da Chapada acabou dificultando a nossa jornada. O Rio Roncador Estava bem acima do nível máximo de profundidade que o Renegade pode enfrentar sem riscos para parte mecânica, que é de 50 cm. Assim, desistimos de atravessá-lo e voltamos pela trilha, terminando o dia na Gruta da Pratinha e seu rio de água muito transparente.

O último dia foi dedicado a contemplações. Subir os 1.140 metros do Morro do Pai Inácio. Parte da subida foi feita de carro e o restante, 300 metros, a pé. No final ficou a sensação de que o Renegade 4x4 a diesel cumpre o que promete. É um carro que oferece conforto na cidade e economia, mas que pode se rebelar e encarar trilhas e dificuldades como nenhum outro do seu segmento.

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