O Corolla é o sedã médio mais vendido do Brasil faz tempo. Sozinho, ele emplacou no ano passado mais do que Honda Civic, Chevrolet Cruze, Nissan Sentra e outros da categoria de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Mas a Toyota viu a evolução de seus concorrentes e resolveu mexer no seu carro para tentar continuar vendo os adversários pelo retrovisor. O Corolla 2018 foi lançado na última sexta-feira e ganhou uma roupagem nova para se manter firme na luta. As mudanças não são drásticas, é verdade. Mas é inegável que o veículo ficou com um aspecto de carro de boyzinho e vem mais seguro.
TOYOTA
O modelo mais barato (para frotistas e portadores de necessidades especiais) parte de R$ 70 mil e pode chegar a R$ 115 mil na versão mais cara - ver tabela completa ao lado. Para resumir as mudanças em poucas palavras, o Corolla 2018 teve pequenas alterações no desenho do para-choque para transmitir a sensação de a dianteira mais afilada e esportiva. A traseira é praticamente a mesma, salvo um detalhe cromado. Se do lado de fora a perfumaria predomina, o Toyota registra ganhos significativos na mecânica.
Novidades que não ficam à mostra, mas que os consumidores cobravam faz tempo. O Corolla 2018 vem com controle de estabilidade, o que na prática vai garantir maior domínio do veículo em caso de manobras bruscas, por exemplo. Corrigido o "principal defeito", a marca preferiu não inventar moda. Manteve os motores 1.8 flex e 2.0 flex e câmbio de sete velocidades. Para deixá-lo mais parrudo, a Toyota tirou os pneus antigos e magrinhos aro 16 para calçar o automóvel com rodas de 17 polegadas de perfil mais baixo na maioria das configurações. Em 2017 ele completa 50 anos e foi o carro mais vendido no mundo. Legião de fãs nos quatro cantos do planeta.
Produzido em 16 fábricas no mundo, o Corolla é vendido em 150 países. E com o discurso de que o Brasil viverá dias melhores nos próximos meses, os executivos esperam vender mais de 60 mil unidades em 2017, o que dá uma média de 5 mil carros por mês. Alguém aí duvida?