Agreste

Em outros tempos, polo de confecções reagiu negativamente à presença do Estado

Leitor lembra de protestos realizados contra a fiscalização da Fazenda

Eduardo Mendes Costa
Cadastrado por
Eduardo Mendes Costa
Publicado em 18/10/2011 às 19:40
Leitura:

O pólo têxtil de Pernambuco sofre um grande golpe em sua credibilidade. E muitos perguntam por onde anda a fiscalização. Onde está o poder estatal para regular e fiscalizar as transações comerciais ali realizadas? As autoridades locais, principalmente as lideranças empresariais, sabem muito bem que qualquer tipo de fiscalização sempre foi mal vista, e recebida, naquela região. Quem foi que atacou os auditores da Sefaz que realizavam fiscalização no Centro da Moda em Toritama? Quem liderou o movimento que fechou a rodovia e ateou fogo em pneus, colocando em risco a vida de todos? Quem desestimula a CPRH de fiscalizar as condições de funcionamento das lavanderias? Quem promove a extirpação das relações trabalhistas, impedindo que os trabalhadores gozem dos direitos trabalhistas e previdenciários? Quem alimenta a utilização de sócios laranjas, aproveitando-se da miséria que por lá ainda existe? Pois é, a ausência estatal mais cedo ou mais tarde provoca severas perdas até mesmo para aqueles que maliciosamente se aproveitaram um dia. Acredito sinceramente não ser apenas estes panos apreendidos que estejam podres naquela região.

Últimas notícias