Sobre a matéria publicada no JC a respeto dos estudos que a Compesa vem realizando para gerar energia eólica, não contive minha indignação.
A Compesa tem matéria-prima farta e gratuita para produção de energia eletrica através do biogás.
Diariamente são produzidas toneladas de biogas nas diversas estações de tratamento de esgoto da compesa(as ETES)
Este gás é jogado na atmosfera, contribuindo para aumentar o efeito estufa que sentimos tão fortemente em nossa capital.
Este mesmo gas, poderia ser utilizado para produção de energia eletrica e com isso, teriamos resultados semelhantes ao que o Sr João Bosco está buscando com a energia eólica.
Inclusive, há um projeto de alguns funcionários do setor de esgoto, realizado em convenio com a UFPE, já apresentado a esta empresa (há cerca de dois anos)para produção de energia elétrica utilizando o gás que é liberado pela ETE Cabanga e que poderia tornar esta estação autosustentavel em termos de energia.
Este projeto foi apresentado, na época, quando o Sr João Bosco ainda era o presidente desta Companhia e não houve qualquer interesse em se colocar em prática essa ideia.
Infelizmente, perdemos todos com isso. O meio ambiente que continuará recebendo gás que contribui para o efeito estufa, a população que poderia se beneficiar com a redução em sua conta de água/esgoto e a própria Compesa que alem da redução de despesas, teria sua imagem associada a de uma empresa preocupada com as questões ambientais.
Por que será que isso acontece conosco? Buscar fora, soluções poluentes ou mirabolantes, quando a solução, viável e limpa está na nossa própria casa?