Cena Política

Raquel Lyra e Miguel Coelho precisam ser referências entre os prefeitos de PE e ter voz de liderança entre eles

Ambos ganharam a eleição com quase 70% e quase 80% dos votos em 2020, mas isso não é suficiente para pleitear o cargo de governador. Ser uma referência entre os colegas prefeitos, representá-los, liderá-los em momentos e pautas difíceis é essencial.

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Igor Maciel

Publicado em 29/04/2021 às 6:30 | Atualizado em 29/04/2021 às 7:54
Análise
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Algo que deveria estar sendo trabalhado há muito tempo pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e pelo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), é a articulação de outros gestores municipais do estado.

Sendo prefeitos, os dois precisam ser uma referência para os colegas e a pauta dos municípios é bem extensa, não faltariam temas.

Quem tem feito bem esse trabalho, desde 2018, quando foi eleito deputado Federal, é Silvio Costa Filho (Republicanos). E ele nem é pré-candidato a governador.

Raquel ensaiou uma articulação junto a outros prefeitos do polo têxtil do Agreste durante a pandemia.

Miguel tem ampliado as reclamações por melhor distribuição das vacinas para todos os gestores do estado. A prefeita de Caruaru também reclamou da distribuição.

Mas, é preciso ir além. Os prefeitos em cidades menores do que Caruaru e Petrolina têm tido dificuldade até com a compra de caixões nessa pandemia. São muitos problemas que, muitas vezes, eles não têm força para resolver sozinhos.

O que pode ser feito por eles?

Que tipo de articulação Raquel e Miguel podem fomentar?

Mais do que alcançar um novo posto, às vezes é preciso se tornar líder no atual, ser a voz de todos os prefeitos. 

Ter vencido a eleição anterior com quase 70% ou quase 80% é importante.

Mas não é suficiente.

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