Covid-19

Na ''guerra das vacinas'', Caruaru cobra tratamento igual ao Recife por parte de Paulo Câmara

Prefeita de Caruaru enviou ofício ao Executivo estadual afirmando que a cidade também tem interesse em iniciar a imunização dos seus educadores, mas não recebeu doses suficientes sequer para atender a população de 60 a 64 anos

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Renata Monteiro

Publicado em 28/04/2021 às 17:00 | Atualizado em 29/04/2021 às 14:18
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Após o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), vir a público pedir esclarecimentos do Governo do Estado sobre a campanha de imunização do Recife - que anunciou o início da vacinação para professores -, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), enviou um ofício ao Executivo estadual questionando "a desigualdade no andamento da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 entre os municípios pernambucanos". O documento foi encaminhado ao palácio do Campo das Princesas nesta quarta-feira (28).

De acordo com a Prefeitura de Caruaru, o ofício solicita igualdade na vacinação e diz que a cidade do Agreste também tem interesse em iniciar a imunização dos seus educadores, mas não recebeu doses suficientes sequer para atender a população de 60 a 64 anos. "Raquel reforça que o Programa Nacional de Imunizações deve seguir critérios de equidade em todo território nacional, sendo a ordem de prioridade dos grupos estabelecida pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde", diz a gestão municipal, por nota.

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O documento também destaca que, em Caruaru, o andamento da vacinação dos trabalhadores de saúde e idosos acima de 60 anos segue conforme a distribuição de doses aos municípios e as pactuações da Comissão Intergestora Bipartite (CIB/PE).

Também por nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o envio das vacinas contra a covid-19 para os municípios pernambucanos " é feito de forma equânime, tendo como base os cálculos populacionais dos grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Imunização (PNI), do próprio Ministério da Saúde".

A pasta afirma, portanto, que o avanço nas etapas de imunização, dentro dos parâmetros do PNI, "é possível de acordo com a realidade de cada território, a disponibilidade de doses e, principalmente, a organização do processo de vacinação, minimizando as perdas de doses e monitorando a evasão do público", ressaltando que essas medidas seriam de responsabilidade dos gestores municipais.

A SES salienta, ainda, que tem compromisso com a imunização dos pernambucanos e ratifica que "tem feito todas as ações que lhe cabe para acelerar o processo. Além disso, aguarda o envio de mais vacinas pelo Ministério da Saúde para avançar na proteção da população de Pernambuco".

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