Parte do eleitorado que, hoje, tenta acreditar em Lula (PT) como uma opção segura contra Bolsonaro (sem partido), principalmente o público ligado ao Mercado, está sonhando com um vice que melhore essa garantia.
Na economia, principalmente.
O ex-ministro da fazenda de Lula e de Michel Temer (MDB), Henrique Meirelles (PSD), é o desejo de 11 em cada 10 eleitores com esse perfil.
Meirelles, que ficou mais popular pelo bordão "chama o Meirelles", de quando foi candidato a presidente em 2018, tem sido envolvido em "balões de ensaio" até pelo próprio PT.
Integrantes do partido soltam a informação como possibilidade e esperam para estudar as reações.
Mas, ele não quer. Hoje, trabalha com a possibilidade de ser candidato ao Senado pelo PSD, em São Paulo.
Aos aliados, Lula tem dito que é muito cedo para definir um vice e que isso precisará ser feito levando em conta às alianças mas, principalmente, o momento que o Brasil estiver vivendo nos próximos meses.
"O candidato pode ser um economista, pra acalmar um mercado. Mas, e se for necessário estabilizar o país em outro setor? E se o vice precisar ser um militar?", diz um petista que conversou com o ex-presidente na visita dele a Pernambuco, há alguns dias. "Só não vai ser um bolsonarista", brincou.
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