Durante o evento de Lula (PT) no Recife, na última quinta-feira (21), chamou a atenção o constrangimento do PSB com as vaias aos socialistas e o nome de Marília Arraes (SD) sendo repetido continuamente pelo público.
Um dos maiores questionamentos foi sobre a impressão de que havia muito mais gente favorável a Marília do que os socialistas e os petistas conseguiram colocar no ambiente.
A coluna apurou que boa parte do público era formado por funcionários comissionados da prefeitura do Recife e do governo do Estado.
Socialistas e petistas eram, sim, maioria.
Havia um grupo grande de militantes de Marília no local, mas não eram a maioria do público como passou a impressão.
O que explica, então, o barulho que eles fizeram?
O silêncio dos outros.
Obrigados a estar no local, por trabalharem nas gestões do PSB, os funcionários da prefeitura e do governo foram ao evento, vestiram a camisa definida pelo PSB e pelo PT, mas ficaram em silêncio.
Foi por isso que a organização precisou reproduzir sons gravados de aplausos, para tentar abafar os gritos dos militantes de Marília Arraes, mas a questão não era o barulho das vaias, era o silêncio de quem estava lá e não aplaudia.
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