OPINIÃO

Média de vacinação contra a covid-19 no Brasil é de 248,5 mil doses por dia

"Sessenta dias após o início de vacinação, o Brasil passou de 15 milhões de doses aplicadas". Leia a opinião de Cláudio Humberto

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 19/03/2021 às 6:13
TÂNIA REGO/AGÊNCIA BRASIL
PÚBLICO Estimativa aponta que, em Pernambuco, 264 mil pessoas fazem parte da faixa etária para nova dose - FOTO: TÂNIA REGO/AGÊNCIA BRASIL

Brasil vacinou 1 milhão a mais

O Reino Unido foi o país que iniciou a vacinação contra covid no ocidente e, desde então, é citado como exemplo para outras nações, ao contrário do Brasil, sempre apontado como exemplo do que não deve ser feito, até de promover “genocídio”. Porém, 60 dias após o início de vacinação, o Brasil passou de 15 milhões de doses aplicadas, um milhão a mais que as 14 milhões administradas nos primeiros 60 dias pelo Reino Unido, grande produtor de vacinas. No caso brasileiro, a média desde o início da vacinação é de 248,5 mil doses por dia, mas a média dos últimos sete dias é de cerca de 330 mil.

TSE cria brecha

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) blindou de perda de mandato a deputada estadual do Amapá Marília Góes (PDT), mulher do governador Waldez Góes, cujas contas foram rejeitadas por haver recebido dinheiro ilegalmente de outro partido, o Republicanos. O TSE ignorou a lei, que prevê a perda de mandato. De acordo com especialistas em direito eleitoral, a decisão abre um perigoso precedente: financiamento ilegal, mesmo empresarial, já não vai render punição do político beneficiado. A Lei Eleitoral determina que só partido coligado formalmente pode fazer doações a outra sigla. O PDT de Góes não era coligado ao Rep. O Ministério Público agiu contra o financiamento ilegal, mas se verificou que o dinheiro, metade dos gastos de campanha, já havia sido sacado. O ministro Edson Fachin foi voto vencido: só ele votou pelo cumprimento da lei. A maioria optou pelo viés “legislador” do TSE, reescrevendo a lei. Aberto o precedente, o TSE livrou outro caso semelhante: a deputada federal Aline Gurgel, também no Amapá, hoje no Republicanos.

Retumbante

Há cinco anos, o então deputado Major Olímpio foi ao Planalto protestar contra a posse fake de Lula como ministro de Dilma, para evitar ser preso. Sem microfone, gritou “Vergonha!” e paralisou a cerimônia.

Não é simples

A Associação dos Juízes Federais do Brasil considera que “o momento exige compreensão das dificuldades, serenidade e amplo diálogo”. No quesito “diálogo”, é preciso combinar com os russos. E os poderosos.

Fumaça

Primeiro suplente do falecido senador Major Olímpio, Alexandre Giordano deve assumir a vaga sob pancadaria. Dizem em São Paulo que, sem setor de atividade definido, ele seria “vendedor de fumaça”.

Campanha longa

Desde a primeira dose, em dezembro de 2020, o Reino Unido aplicou em média 287,5 mil injeções por dia. Em 94 dias foram 27 milhões de doses.

Culpado

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) culpou Bolsonaro pela morte de Major Olímpio e ainda o acusou de ir ao Acre para “proliferar a covid”. Na verdade, ele foi levar apoio e recursos em razão de enchentes.

Não criticados

Nos primeiros 60 dias de imunização, a Alemanha aplicou 5,61 milhões de doses, a Rússia pouco mais de 4 milhões e a França, 4,11 milhões. Nenhum tem sido criticado. O Brasil aplicou pelo menos três vezes mais.

Frase

"No dia de hoje perdemos todos", Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, sobre o falecimento do senador Major Olímpio.

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