Cláudio Humberto

Davi Alcolumbre sofreu derrota humilhante com a aprovação de André Mendonça para o STF

Aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) aconteceu por 18 x 9 votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguida dos 47 x 32 no plenário do Senado

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 02/12/2021 às 7:30 | Atualizado em 02/12/2021 às 7:36
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Davi Alcolumbre (União-AP) é ex-presidente do Senado e lidera comissão capaz de dificultar passagem de PEC da transição responsável por manter Auxílio Brasil em 600 reais - FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Teve o significado de uma derrota humilhante de Davi Alcolumbre (DEM-AP) a aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) por 18 x 9 votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguida dos 47 x 32 no plenário do Senado. Sem votos para rejeitar a indicação do presidente Jair Bolsonaro, o senador do Amapá apelou para o poder que restava: a pauta da comissão. E tentou vencer pelo cansaço por 140 dias. No fim, a própria CCJ o derrotou. A demora jogou contra Alcolumbre e os que torciam pela rejeição. Hábil e educado, o futuro ministro do STF teve mais tempo para se articular. Quase cinco meses de espera permitiram a Mendonça ampliar apoio dos senadores. Pôde até fazer implante de cabelos e vê-los crescer. O voto é secreto, mas, além de Alcolumbre, quase toda oposição da CPI da Covid integra a CCJ, onde governistas são maioria. Na composição do STF, nenhum dos ministros passou tanto tempo quanto Mendonça esperando sua sabatina na CCJ do Senado.

Homem de bem

A aprovação de André Mendonça pelo Senado, nessa quarta-feira (1º), é a garantia que um sujeito decente e um jurista qualificado será ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sem arrodeio


Marcos Rogério (DEM-RO) foi direto e expôs o ativismo judicial durante sabatina de André Mendonça. Para o senador, partidos que não obtêm respaldo nas urnas usam o STF para impor a agenda ideológica.

Mandou mal


O ex-presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), pagou mico ao defender a ideia exótica de que o
Supremo Tribunal Federal é mais importante que os poderes Executivo e Legislativo. Pegou mal.

Meta de 3 mi


O resultado do Caged em outubro fez o Brasil chegar ao recorde de 2,6 milhões de empregos com carteira
assinada em 10 meses. E começa a se refletir no panorama geral, com queda no total de desempregados.

Tendência


O Itaú divulgou dados interessantes sobre o mercado de câmbio, com o crescimento de 785% na compra de euro em espécie ao longo de 2021. Em setembro, superou as compras de dólar pela primeira vez.

Calma lá


Atuação do Banco Central e da equipe econômica começa a se refletir entre analistas financeiros.
Estudo da Swiss Re Institute prevê a inflação de 2021 em 9%, além de 5,5% em 2022 e 3,5% em 2023.

Frase


Na vida, a Bíblia. No Supremo, a Constituição" - André Mendonça, durante sua sabatina para integrar o
Supremo Tribunal Federal (STF).

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