Coluna Cláudio Humberto

Maiores tragédias da economia brasileira parecem ter sido superadas pelos bancos públicos e estatais

As duas maiores tragédias a atingir a economia brasileira na última década, a crise provocada pela petista Dilma Rousseff e a crise provocada pela pandemia da covid-19, parecem ter sido superadas pelo menos no quesito lucro dos bancos públicos e estatais

Cláudio Humberto
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Publicado em 21/02/2022 às 8:39
FERNANDO FRAZÃO/ AGÊNCIA BRASIL
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As duas maiores tragédias a atingir a economia brasileira na última década, a crise provocada pela petista Dilma Rousseff e a crise provocada pela pandemia da covid-19, parecem ter sido superadas pelo menos no quesito lucro dos bancos públicos e estatais como os Correios, conhecido pelo seu inchaço e ineficiência. A estimativa do sindicato de funcionários dos Correios é de lucro recorde em 2021: mais de R$ 3 bilhões.

O Banco do Brasil anunciou na semana passada mais de 50% de crescimento nos lucros: R$ 21 bilhões. A Petrobras, alvo predileto da roubalheira na era petista, prevê lucro de mais de R$ 63 bilhões em 2021. Em 2021, a Caixa Econômica quase dobrou o resultado de 2020 e deve registrar cerca de R$ 18 bilhões de lucro. A Eletrobras, que vai ser privatizada, deve registrar cerca de R$ 3 bilhões de lucro em 2021.

Discurso de líder da oposição no TSE

O discurso longo do ministro Luis Roberto Barroso, nas despedidas da presidência do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), reforçou as suspeitas de que o magistrado alimentaria sonhos de ingressar na carreira
política. Ele sempre negou isso até a assessores mais próximos. Mas a contundência dos ataques a Jair Bolsonaro, mesmo a pretexto de reagir a agressões do presidente, deixaram a impressão nos meios políticos de que o ministro fez discurso próprio de líder de oposição ao atual governo.

O respeitado cientista político Fernando Schüler, da Rádio Bandeirantes, está entre aqueles que viram retórica de posição no discurso de Barroso. A atitude exasperada da cúpula do TSE acabou provocando dúvidas nos políticos sobre a imparcialidade da Corte em julgamentos na campanha. Edson Fachin tem atitude beligerante idêntica a Barroso, e cederá lugar a Alexandre de Moraes, em agosto. Isso não vai acabar bem.

Menos ruim

Fevereiro começou com uma pequena boa notícia sobre combustíveis. Levantamento TicketLog em 22 mil postos revelou queda de 1,53% no preço médio do etanol. A gasolina não caiu, mas ficou na estabilidade.

Os sem-voto

A reunião de pré-candidatos a presidente em São Paulo mais parecia um encontro dos sem-votos, à
exceção de Sergio Moro (Podemos). A estrela foi a falante Simone Tebet (MDB), que oscila entre 0% e 1%.

Lobby não banca

Grupo de advogados "rejeita" projeto que isenta as vítimas de violência doméstica de IPI na compra de
carro, alegando "falta do estudo de impacto fiscal". Lobistas (ainda) não votam. A decisão é do Congresso.

Regional

O Sudeste lidera a campanha de vacinação entre as regiões: mais de 164 milhões de doses de imunizantes foram aplicadas em São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Crista da onda

A declaração agressiva e ignorante da porta-voz da Casa Branca serve para confirmar o protagonismo do
Brasil. Às vésperas da visita de Bolsonaro, vários presidentes estiveram em Moscou, como o argentino
Alberto Fernández e o iraniano Ebrahim Raisi.

Geopolítica

O cientista político Paulo Kramer alerta que atenção americana para a Ucrânia deve ter consequências. Xi
Jinping (China) sabe que Taiwan é mais importante para os EUA e pode acelerar avanço sobre o território.

Frase

Corrupção mata" - Senador Álvaro Dias (Podemos), estarrecido com denúncias em obras no Rio de Janeiro

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