OPINIÃO

Barril dispara e Pacheco ainda ‘segura’ projetos

Coluna diárias de Cláudio Humberto no JC

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 06/03/2022 às 5:00
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O tempo passa, o tempo voa, a guerra na Ucrânia faz disparar os preços do petróleo, mas o presidente roda-presa do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), continua numa boa, sem pressa. Ele não demonstra interesse efetivo em pautar projetos pendentes que amenizem o impacto do preço dos combustíveis no bolso do cidadão. Desde o retorno do recesso, há quase 40 dias, ele promete votação. Mas nada anda sob sua batuta.

Ciúmes paralisantes
Proposta de emenda aprovada na Câmara em outubro prevê redução imediata de preços, mas, enciumado, Pacheco segurou sua tramitação.

Prepare o bolso
Gerentes da Petrobras, que definem os aumentos, esfregavam as mãos de contentamento com a “defasagem” de preço dos combustíveis: 25%.

Talvez, quem sabe...
Há dois projetos de lei (PL) em tramitação no Senado, que tratam do aumento do preço dos combustíveis.

Projeto principal
Um deles prevê alíquota unificada de valor fixo para o ICMS sobre combustíveis. O outropropõe a criação de fundo para controlar preços.

Para Guedes, disputapresidencial é equilibrada
Durante o tour do ministro Paulo Guedes (Economia) pelos Estados Unidos, em conversas com investidores estrangeiros e brasileiros, o “posto Ipiranga” do presidente Bolsonaro se mostrou otimista em relação à eleição. Ele disse acreditar que o ex-presidiário Lula não tem a vantagem que as pesquisas eleitorais apontam. E afirmou, em inglês, que os dois principais pré-candidatos devem estar “cabeça a cabeça”.

Diferença fundamental
Guedes lembrou que Bolsonaro sai às ruas e é bem-vindo; “vai para a praia, participa de motociata” etc. Lula só vai a eventos controlados.

Conversa boa
Guedes entusiasmou investidores nas palestras, que se surpreenderam com boas notícias, como privatizações e novos investimentos.

Bem recebido
A redução de 25% do IPI foi uma das ações do governo mais elogiadas durante a visita de Guedes aos EUA. As privatizações também animam.

Fundão abjeto
Para a deputada estadual Janaína Paschoal, o Supremo Tribunal Federal “agrava a situação” do imoral fundão de R$4,9 bilhões para campanhas, “chancelando o abjeto aumento do fundo eleitoral!”.

Um lado e outro lado
A oposição atribui ao Auxílio Brasil e às emendas a redução da diferença de Lula para Bolsonaro nas pesquisas. Lorota. É que desde 1º de janeiro institutos são obrigados a disponibilizar as entranhas de suas pesquisas.

Controle absoluto
“São donos da economia mundial, da força militar e dos meios de comunicação”, disse o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta sobre os motivos de nunca haver sanções aos EUA e a Otan por suas invasões.

Brotou online
Roda na internet desde o fim do mês passado o blog Entregas do Governo, compilação de obras, ações e conquistas da administração Bolsonaro. Hoje lista 86 entre suas “principais entregas”.

Construção forte
A associação de incorporadoras imobiliárias (Abrainc) comemorou o resultado de quase 10% de crescimento na indústria da construção. O presidente Luiz França chamou de “demonstração da força” do setor.

Mais de uma década
O ministro Marcos Pontes (Ciência), celebrou o acordo fechado de associação do governo brasileiro à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). “Após 12 anos de negociações”, desabafou.

Regras do xadrez
Acaba dia 2 de abril o prazo para ocupantes de cargos nos executivos (governador, prefeito) renunciarem aos mandatos, caso queiram tentar trocar de cargo. É o caso do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

PCP, 101 anos
Em 6 de março de 1921 era fundado o Partido Comunista Português, “franquia” criada por Vladimir Lênin. Com apenas seis das 230 cadeiras do parlamento, é o mais atrasado partido de esquerda do mundo.

“Mais dinheiro na roda da economia e menos na mão do Estado”,Empresário Luciano Hang, sobre a redução de 25% do IPI decretada pelo governo federal

Pensando bem…
…o mundo acompanha uma guerra como todas as outras, mas, nas redes, mais parece entretenimento.

PODER SEM PUDOR
Saudação a visitantes
Certa vez, candidato a governador, Adhemar de Barros trocou as bolas durante um comício em Batatais, quando saudou a plateia: “Povo de Bebedouro!...” Um assessor sussurrou o equívoco, mas Adhemar seguiu adiante: “Eu sei que estou em Batatais. O que eu digo é: povo de Bebedouro que visita Batatais!...!

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