O presidente Jair Bolsonaro se movimentou bem na sala vip onde se encontravam os chefes de governo que foram à Cúpula das Américas, nos Estados Unidos. Ele teve a iniciativa de se dirigir ao presidente argentino Alberto Fernández, com quem sempre teve relações difíceis, e os dois conversaram amistosamente por cerca de 30 minutos, dez deles a sós. A reunião foi celebrada pelo ministro das Relações Exteriores, embaixador Carlos França, também presente ao evento internacional. Bolsonaro e Fernández falaram em somar esforços no agro, para ter voz mais firme no mercado global, e de integração energética (gás natural). O presidente brasileiro conversou também com Iván Duque (Colômbia), Mario Adbo (Paraguai), Guillermo Lasso (Equador) e Ali Irfhan (Guiana). Se nesta quinta-feira o papo foi informal, nesta sexta, o brasileiro se reunirá formalmente com seus colegas da Colômbia e do Equador. A desenvoltura de Bolsonaro entre os demais chefes de governo e de estado não lembrava o "isolamento" a que se referem seus opositores.
Se fosse crítica...
O TSE devolveu o mandato de um vereador cujo partido, Republicanos, foi condenado em Santa Catarina por candidaturas femininas falsas. Três das cinco candidatas não eram filiadas, mas o TSE não acha isso
fraude.
PL já escolheu empresa
Esta semana, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, informou ao presidente Jair
Bolsonaro a empresa que vai fazer o acompanhamento e auditoria do processo eleitoral, a que cada partido tem direito, segundo a lei. A empresa escolhida é a Voto Legal. Valdemar encontrou um caminho para fazer isso sem dor de cabeça, antes que o TSE adote novas fantasias antibolsonaristas, questionando o uso de dinheiro público contratando consultoria para fiscalizar o próprio tribunal. A solução encontrada pelo PL será a utilização de recursos próprios para pagar os serviços da empresa de auditoria, e não do Fundo Eleitoral. No PL, a maior parte dos recursos do Fundo Partidário será destinada às campanhas dos candidatos ao parlamento. Em 2018, a eleição de Bolsonaro custou R$2,5 milhões, "menos que um pequeno apartamento no Rio", espantou-se o cantor Zezé di Camargo.
Nunca antes
Bolsonaro deu números ao esforço na busca pelo jornalista e indigenista sumidos na Amazônia: quase
300 homens e dois aviões na operação de resgate, além de um número não contabilizado de
embarcações.
O guia do brejo
Em um dia decisivo do impressionante declínio do PSDB, o presidente e coveiro do partido, Bruno Araújo, fez discurso cheio de obviedades, famélico, ao anunciar apoio a candidata de 1% Simone Tebet (MDB).
No Nordeste
Levantamento Paraná Pesquisa em Alagoas mostrou Lula perdendo eleitores, mas ainda lidera com 50,7%. De outro lado, Bolsonaro subiu e chegou a 29,5%. A diferença entre os dois caiu 2,4% em um mês.
Tamos aí
O ex-governador João Doria (PSDB) saiu de cena, só que não. Ele voltou a usar as redes sociais para
divulgar posts de conotação político-eleitoral e nesta segunda (13) fará café da manhã com jornalistas. Tem coisa aí.
Brasil brasileiro
O disciplinador Paulo Sousa começou a cair no Flamengo ao avisar, à chegada, que seria servido jantar após jogos noturnos e não aceitaria jogador na balada. A turma ficou possessa e iniciou a sabotagem.
Frase
"Mais de duas centenas de militares foram mobilizados" Presidente Jair Bolsonaro sobre buscas pelo indigenista brasileiro e jornalista britânico
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