COLUNA CLÁUDIO HUMBERTO

TSE dispensa inelegíveis de devolver dinheiro

Confira os destaques da coluna

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 11/10/2022 às 6:00
ROBERTO JAYME/ASCOM/TSE
VERBA Ao TSE, candidatos dizem guardar R$ 5,6 Mi em dinheiro em casa - FOTO: ROBERTO JAYME/ASCOM/TSE
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Valmir de Francisquinho (PL), que liderava para o governo de Sergipe até as vésperas da eleição, o ex-presidiário paraibano Ricardo Coutinho (PT), que pretendia ser eleito senador, assim como Acir Gurgacz (PDT-RO), que também andou morando na Papuda, todos estavam inelegíveis, mas, diante da cara de paisagem da Justiça Eleitoral, adotaram a estratégia do “se colar, colou” e gastaram milhões do Fundão Eleitoral tocando campanhas que seriam barradas. Parece brincadeira, mas gastaram milhões e não precisam devolver. Basta “prestar contas”. Francisquinho torrou R$3,5 milhões, Ricardo Coutinho outros R$1,4 milhão e Gurgacz mandou para o lixo R$943 mil de recursos públicos. O Tribunal Superior Eleitoral confirmou através da assessoria que esses candidatos fake não são terão de devolver o dinheiro do Fundo Eleitoral. Coutinho, que está de volta ao PT após 20 anos, arrecadou apenas R$525 mil para sua campanha, mas contratou o triplo em dívidas. São 17 das 27 unidades da federação com pelo menos um candidato a cargo majoritário com candidatura anulada. Quatro só no Rio de Janeiro.

Há ministros que foram presos e outros, eleitos

Além de diferenças na qualidade técnica, há questões de natureza ética e moral que separam os ministros do governo Lula e os ministros do governo Bolsonaro. Quem chama a atenção para essas diferenças é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do Governo no Congresso: “Enquanto os ministros do governo Lula saíram dos seus cargos para a prisão, ex-ministros do atual governo foram eleitos em 2 de outubro”. Ele também destaca que a força de Bolsonaro fez de Hamilton Mourão o primeiro vice-presidente eleito senador desde Marco Maciel, em 2002. O desempenho dos apoiadores de Bolsonaro em todo o País, elegendo a maioria de deputados federais e senadores, animou os governistas. Na mesma direção, Eduardo Gomes está otimista quanto às chances de o atual presidente contrariar expectativas e “virar” no segundo turno.

Riqueza sob risco

Dos prejuízos bilionários, enquanto era roubada, a Petrobras hoje bate recordes de lucratividade, quase dobrou seu valor de mercado nos últimos doze meses, em 90,75%, e reduziu à metade as despesas operacionais. E pensar que tudo isso está novamente sob ameaça...

Culpa dos outros

Os institutos do “consórcio” agora culpam a falta de dados recentes do IBGE pelo vexame de suas pesquisas. Mas não explicam por que outros, como o Paraná Pesquisas, se aproximaram dos resultados com exatidão.

Disputa na CLDF

A três meses da posse dos novos deputados, as articulações começaram para a presidência da Câmara Legislativa do DF, disputada por Robério Negreiros (PSD) e Hermeto e Wellington Luiz, ambos do MDB.

Eleição precificada

A vitória majoritária de deputados federais e senadores conservadores deu tranquilidade ao mercado financeiro, que andava apreensivo. Um Congresso de centro direita não permitirá qualquer aventura. A menos que, a depender do vencedor, tenhamos o Mensalão Parte II.

Mistério

O presidente Jair Bolsonaro recebeu 910 mil votos no Distrito Federal, 51,65% do total. Na mesma eleição, ex-ministras disputaram o Senado e, apesar da divisão, somam 1,145 milhão de votos – 72% do total.

Discurso de ódio

A Polícia Civil do DF investiga tweets pregando a morte de Damares Alves e de “filhos pequenos” de eleitores bolsonaristas. A mesma turma que ridicularizou a ex-ministra, quando revelou ter sido vítima de estupro aos 6 anos, agora silencia diante da ameaça do ativista de esquerda.

Indicativo confiável

Será divulgado nesta quinta (13) o novo levantamento nacional do Paraná Pesquisas sobre o segundo turno entre Bolsonaro e Lula. Foi o instituto que mais se aproximou do resultado no primeiro turno.

É só saber brincar

Durante execução do hino nacional, no jogo entre Bahia e Brusque na Fonte Nova, apoiadores de Lula faziam L e cantavam “olê olê olá Lula” enquanto os de Bolsonaro encenavam rajadas de metralhadora no ar.

Pensando bem...

...se campanha é terra sem lei, a internet é o velho oeste.

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