CLÁUDIO HUMBERTO

Bolsonaro cresce e Raquel lidera em Pernambuco

Confira os destaques da coluna

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 21/10/2022 às 6:00
BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
Candidatas ao governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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Levantamento da Potencial Pesquisa para o Diário do Poder em Pernambuco mostra crescimento de 4 pontos do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), mas ainda muito distante do rival. Ele tem 33,4% e o petista 60,1%. Nos votos válidos, Lula soma 64,3% e Bolsonaro 35,7%. O crescimento está além da margem de erro de 3 pontos, destaca José Carlos Martins, da Potencial. A pesquisa indica que Raquel Lyra (PSDB) lidera para o governo, com 51,1% contra 44,2% de Marília Arraes (SD). No 1º turno, Lula somou 65,27% dos votos validos em Pernambuco, apontam os dados da Justiça Eleitoral, e Bolsonaro ficou com 29,91%. “Se esse crescimento [de Bolsonaro] ocorrer em outros estados do Nordeste, é um ganho significativo no geral”, explicou Martins. No primeiro turno, a menor diferença entre Lula e Bolsonaro foi em Alagoas com 56,5% a 36,05%, a maior no Piauí, 74,25% a 19,9%. A Potencial mil entrevistas de 17 e 20 deste mês e registrou as pesquisas sob números BR-03587/2022 e PE-07371/2022.

TSE continua a mudar regras durante a eleição

A decisão de atropelar a Constituição, excluindo o Ministério Público do sistema acusatório, e se autoconceder o poder de censurar conteúdos “de ofício” são mais exemplos das seguidas mudanças nas regras das eleições promovidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, ignorando princípio da anualidade. A voracidade do TSE levou o jurista Ives Gandra Martins a criticar a atuação. “Quanto mais intervir, tanto mais ele (TSE) está conduzindo as eleições, quando deveria apenas ser o apurador”, disse. A resolução “altera” a Constituição, deixando cidadãos e veículos de comunicação no prazo de 1h. E criou multa de até R$150 mil por hora. Há menos de um ano, o TSE unificou o horário da votação, estabeleceu código de vestimenta aos mesários e proibiu eleitores de reportar erros. O TSE proibiu celular e impediu críticas ao sistema eleitoral. Eleitor que disser que digitou um número e apareceu outro pode ser preso. Uma certa “assessoria de desinformação” criada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) guarda similaridade inquietante com o Ministério da Verdade” do assustador “1984”, obra genial de George Orwell.

Ora, que surpresa...

O instituto Quaest, que errou feio no primeiro turno cravando vantagem de 11 pontos de Lula sobre Bolsonaro, agora divulga pesquisa dizendo que a confiança do brasileiro nas pesquisas despencou 10 pontos.

Salto alto é zica

O candidato Lula avisou a seus apoiadores que acha “impossível ele [Bolsonaro] tirar a diferença”. A arrogância do “já ganhou” muitas vezes não merece perdão da História; da Seleção às eleições.

O pior cego

Lula cometeu outro sincericídio. Disse estar certo da vitória em razão da “quantidade de dinheiro e de anúncio” na televisão”. Sua campanha já torrou R$88 milhões de dinheiro público. Bolsonaro, R$34,8 milhões.

Na folga, não

O senso de urgência dos políticos não corresponde à indignação contra a censura do TSE. O senador Lasier Martins (Pode-RS) cobrou de Rodrigo Pacheco presidente do Senado, que marque sessão “terça ou quarta”.

Lula foi golfinho

O “recorde” de visualizações simultâneas de Lula no podcast Flow, com 1,05 milhão de acessos durou menos de 72h. Ontem, Bolsonaro participou do Inteligência Ltda. e bateu 1,1 milhão de espectadores simultâneos em apenas 30 minutos. Depois bateu mais de 1,6 milhão.

A pior cega

Derrotada, Simone Tebet rechaçou boato de que comandaria Agricultura no governo Lula e desdenhou da censura em vigor. “O importante é eleger o Lula. O resto é coisa de quem não tem o que fazer”, disse.

Vale a reflexão

Internauta fez exercício interessante sobre a censura nas redes sociais perguntando: “se fosse vivo, seria censurada a imagem de Ayrton Senna de punho erguido com a bandeira do Brasil após uma vitória?”

Pensando bem...

...só falta proibir Jair Bolsonaro de fazer campanha.

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