CLÁUDIO HUMBERTO

BB se despede da eficiência com ‘banho’ nos rivais

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Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 16/11/2022 às 6:00
MARCELO CAMARGO/ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL
Atendimento ao público será normal nesta sexta-feira (22) - FOTO: MARCELO CAMARGO/ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL
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O crescimento de 84% no lucro líquido do Banco do Brasil, no terceiro trimestre, desmoralizou velhos conceitos sobre “ineficiência” do setor público. Nos 214 anos do BB, nunca se viu algo assim: o lucro líquido projetado de R$32 bilhões no ano é o dobro da média dos bancões privados. Graças à eficiência que parece condenada à morte pelo futuro governo, o BB pôde somar crédito de R$286 bilhões para o agronegócio, por exemplo. Mas Lula já avisou que banco público “não pode dar lucro”. A concepção atrasada do PT acha lucro “pecaminoso”, mas é o resultado positivo que permite ao banco cumprir a função essencial de crédito. A carteira de crédito do BB soma quase R$1 trilhão (R$970 bi), também beneficiando pessoas jurídicas (R$355 bilhões) e físicas (R$282 bilhões). O balanço fez catapultar o valor de mercado do Banco do Brasil, nos últimos doze meses, de R$83 bilhões para R$106 bilhões. Até a inadimplência, que cresceu em flecha nos bancões, no Banco do Brasil se manteve muito baixa, o que reforça sua gestão eficiente.

Nova ‘onda’ de covid pode ser desculpa perfeita

A imprensa começa a ecoar falas de “especialistas” sobre aumento do perigo de uma nova onda de covid no Brasil, usando principalmente o aumento de casos e mortes como justificativa. Mas, dados do Conass e Worldometer mostram média diária de 43 mortes por covid, que está entre as dez menores desde o início da pandemia. E muitos suspeitam existir outros motivos para injustificada preocupação: as manifestações. A primeira “recomendação”, já feita pelos especialistas, é a volta das máscaras. O próximo passo seria impedir as manifest... aglomerações. A média atual é 7ª menor desde abril de 2020 e todas as outras seis foram registradas nos últimos 40 dias, segundo o Worldometer. Com população de 3 a 4 vezes maior, a média brasileira é menor que Alemanha (150), Reino Unido (68), França (58) e similar à Itália (41).

Velhos hábitos piorados

O presidente eleito Lula nem tomou posse e já voltou a usar jatinhos de empresários amigos, mas o pior é que a aeronave foi usada, emitindo toneladas de CO², para ir à COP27, no Egito, defender meio ambiente.

A democracia sou eu

Ainda ecoam as palavras do chefe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Ele afirmou em Nova York que quando se “ataca” autoridades da justiça eleitoral “o que se ataca é a democracia”.

Evento caça-níqueis

Assim como não se vê ministro da Suprema Corte dos Estados Unidos falando mal do seu país, principalmente no exterior, tampouco qualquer magistrado do “STF americano” participa de eventos caça-níqueis.

Déjà vu

O deputado Sandro Alex (União-PR) disse que a ida de Lula à COP 27 é história repetida. “Um dos primeiros capítulos da Lava Jato foi carona no jato de doleiro com André Vargas”, ex-dirigente do PT que acabou preso.

Inimigo, uma lenda

Criticado por falar mal do Brasil no exterior e até se referir a Jair Bolsonaro como “inimigo”, o ministro Luis Roberto Barroso disse em Nova York: “Criou-se a lenda de que o STF é contra o presidente...”

A volta de Joesley

Além de José Seripieri Filho, dono do jato que levou Lula à COP 27, Joesley Batista também retornarão ao poder. Com ou sem Henrique Meirelles, seu ex-funcionário no Banco Original, na Fazenda.

Tocar não pode

Em Nova York, Alexandre de Moraes filmou pai e filha com celular, e até caminhou em direção à garota de forma que o homem considerou ameaçadora. O ministro parece recuar apenas quando o pai lembra o país onde se encontravam: “Se tocar nela, vai ter problema...”

Pobre que se exploda

O Tribunal de Contas da União (TCU) apenas atrapalhou a vida dos beneficiados do Auxílio Brasil e a própria Caixa, demorando a decidir sobre tentativa do MP de Contas de barrar o consignado.

Pensando bem...

...se o Tite levar os 11 supremos, o Brasil volta do Catar com o hexa e o hepta na mala.

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