Passageiro comprou passagem de ida e volta do Rio para Porto Alegre pela Azul e pagou exatos R$1.625,78, mas teve que cancelar e pediu o reembolso. A companhia então decidiu se apoiar na conivência da ANAC, que atua mais como parceira das aéreas e cobrou taxa de cancelamento de R$650 (R$325 por trecho) e multa de 60% do valor da tarifa pelo reembolso (R$975,47), propondo devolução de R$ 0,31.
Usura
Na ponta do lápis, a Azul ficou com 99,98% do dinheiro e vai lucrar em dobro vendendo a passagem de novo na alta temporada de fim de ano.
A regra é essa
Depois de questionar o abuso, o passageiro foi relembrado das regras tarifárias, aplicadas com anuência da ANAC, que devia regular o setor.
Parceria inabalada
A “agência reguladora” nem se dignou a responder os questionamentos sobre o caso. A ordem segue sendo defender interesses das empresas.
Fonte resguardada
Questionada, a assessoria da Azul não quis explicar como aplica suas multas e taxas e pediu o nome completo do passageiro e o localizador.
Aos 18 anos, Força Nacional tem mais de 500 ações
A Força Nacional de Segurança Pública comemora seus 18 anos nesta segunda-feira (21) com histórico expressivos de mais de 500 operações que mobilizaram 53 mil policiais e outros profissionais de segurança em todas as regiões. Um trabalho desenvolvido para proteger cidadãos, incluindo indígenas, fronteiras e o bioma. O evento que celebra a data será realizado a partir das 17h desta segunda, no Ministério da Justiça.
Ações humanitárias
A Força Nacional também realizou as ações humanitárias durante as tragédias de Petrópolis e Brumadinho e até no Haiti e Moçambique.
Medalhas
Para marcar o evento, autoridades como o ministro da Justiça, Anderson Torres, receberão comendas no Salão Negro no Palácio da Justiça.
Homenagem
Outros homenageados pela Força Nacional serão os ministros Célio Faria Júnior (Governo) e Augusto Heleno (Segurança Institucional).
Jogo de cena
A Câmara só volta ao trabalho semana que vem, mas o trocador de cores de holofotes segue no batente. Dessa vez, a ideia é homenagear biomédicos e homeopatas com a luz verde. Trabalhar, que é bom, nada.
Não leva fé
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divulgou agenda da semana que vem sem nenhuma menção à análise da PEC fura-teto. O pior é que a volta ao trabalho é chamada de “esforço concentrado”.
Apenas uma lorota
Lula é quem teria de requisitar avião da FAB para levá-lo ao Catar. Tem direito, como presidente eleito, assim como seu governo paralelo ocupa instalações do governo e o governo paga salários a seus 50 assessores. Ele diz que Bolsonaro é quem deveria ter oferecido a aeronave. Lorota.
STF como meta
Provoca ciúmes no governo paralelo de Lula o protagonismo do ministro Bruno Dantas, presidente do TCU. Muitos acham que ele está cavando vaga no ministério. Bobagem. Ele apenas quer ser ministro do Supremo.
Nada de novo
Só a falta de notícias explica o alarde da informação de que será civil ministro da Defesa de Lula. À exceção dos governos Temer e Bolsonoaro, sempre foram civis nos governos do PSDB e do PT.
Maduro ficou para trás
Uso da máquina para sufocar protestos agora é por meio do Conselho Tutelar para impedir crianças de irem às manifestações. Um dos pais revoltados mandou que os agentes fossem à rodoviária atender as crianças abandonadas. “As que estão aqui têm pai e mãe”, disse.
Energia pisca-pisca
Além dos da área econômica, que flertam com o atraso, causam grande apreensão os convidados do Governo Paralelo para a área de energia. Os nomes citados para ministro e presidente da Petrobras dão calafrio.
Passado importa
Wadih Damous comandando área de “crimes contra estado democrático de direito” foi apontado como “espetáculo bizarro” pelo deputado Paulo Martins. “O petista que defendeu o fechamento do STF”, lembrou.
Pensando bem...
...pela primeira vez, para muitos, ser campeão da Copa será prêmio de consolação.
PODER SEM PUDOR
O salário do governador
José Aparecido de Oliveira governava o Distrito Federal, em 1985, e não conseguia trabalhar com o barulho de grevistas, diante do Palácio do Buriti. “Vou lá!”, decidiu, irritado. Atravessou a rua sozinho e encarou os manifestantes. “Quanto você ganha?” provocou um deles, às suas costas. Ele se voltou, encarando o provocador, e disparou, dedo em riste: “O que você nunca vai ganhar, porque não gosta de trabalhar!” Os manifestantes caíram na gargalhada. Aparecido acertou na mosca, identificando o malandro. E ganhou o respeito dos manifestantes, obtendo o fim da greve e, sobretudo, daquele barulho infernal.
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