O clima é de irritação no Rede Sustentabilidade com o nome de Simone Tebet para comandar o Ministério do Meio Ambiente, pasta pretendida pela chefe da sigla, Marina Silva. A avaliação do partido é que colocar uma fazendeira na pasta contraria toda a luta de Marina e a história do partido. Lula rebola para ter as duas na Esplanada, mas houve impasse até sobre quem manda em quem: a ministra ou a “autoridade climática”.
A chefe sou eu
Tebet defendeu que, uma vez ministra, o cargo inventado para Marina, de “autoridade climática”, seja subordinado a ela. Marina não topou.
Caneta sem tinta
Marina também não está contente com essa conversa de “autoridade climática”, quer ter um orçamento para desenvolver políticas ambientais.
Samambaia
Aliados avaliam que não dá para aceitar cargo decorativo para Marina, que sofreu linchamento petista após ter sido ministra do Meio Ambiente.
Aí não
O Rede lembra que Tebet defendeu a suspensão de demarcação de terras indígenas e tem terra em área de conflito com os Guarani-Kaiowá.
Volta do PT abre as portas do poder para Geddel
A volta de Lula e do PT ao poder “ressuscita” inúmeros políticos que protagonizaram os maiores escândalos de corrupção de todos os tempos, que inscreveram em suas biografias passagens pela polícia e pela prisão. Caso do ex-deputado Geddel Vieira Lima, que foi condenado após a Polícia Federal encontrar malas com R$51 milhões em espécie, roubados dos cofres públicos. Geddel foi um dos articuladores da candidatura vitoriosa de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia.
Vice de algibeira
Foi Geddel, com sua conhecida perspicácia, que emplacou Geraldo Júnior, a quem é muito ligado, como vice de Jerônimo Rodrigues.
Furando poço
Agora, Geddel usa de sua influência para que o Geraldo Júnior assuma no governo da Bahia uma secretaria, certamente, que “fure poço”.
Volta à Caixa?
Na Câmara, já apareceu um bolão para indicar em quanto tempo Geddel reassumirá a vice-presidência da Caixa, que exerceu no governo Lula.
Briga pela Previdência
Deve sobrar para o Solidariedade o Ministério da Previdência. Para ocupar a cadeira de ministro, a queda de braço está entre o dono do partido, Paulinho da Força, e a pernambucana Marília Arraes.
Padrão para relações
Joe Biden vai enviar só autoridades de segundo escalão do governo dos EUA para a posse de Lula, como a ministra do Interior, responsável por parques e temas indígenas. Para eles, o Brasil é uma imensa floresta.
Apetite
O PSB, que já encaixou Márcio França no ministério, ainda não está satisfeito e quer mais cadeiras. Quer ministério para outro derrotado, Marcelo Freixo, que perdeu a disputa pelo governo do Rio de Janeiro.
Dá azar
A última equiparação salarial de deputados e ministros do STF, à época em R$33,7 mil, coincidiu com a era Eduardo Cunha na presidência da Câmara e não acabou bem. Ele virou o maior algoz do PT, abrindo o processo de impeachment que expulsou Dilma Rousseff do cargo.
Habemus Papam
O deputado Elmar Nascimento (BA) é o nome do União Brasil para uma cadeira na Esplanada de Lula. Mesmo sem ter a pasta definida, ele conseguiu aprovação entre lulistas e bolsonaristas.
Apelido pegou
Como todo petista, Aloizio Mercadante não gosta do “Bessias”, apelido do futuro ministro AGU. Jorge Messias. Ganhou notoriedade e o apelido na
Lava Jato, após uma conversa grampeada de Dilma com Lula.
Assalto impune
Andam impunes os 80 esquerdopatas que assaltaram supermercado no DF, há uma semana. Sob ameaça de depredar tudo, saíram do estabelecimento, ante uma PM omissa, levando 150 cestas básicas.
Futuro chegou
O Google acertou pagar à NFL mais de US$2 bilhões (R$10,3 bilhões) por ano pelos direitos de transmissão de jogos de futebol americano desregionalizados, através do YouTube nos Estados Unidos.
Boas Festas
A coluna agradece e retribui as inúmeras mensagens recebidas de Feliz Natal e de um Ano Novo mais animador do que se prenuncia.
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