Intervenção

Governo Lula indica delegado da Polícia Federal para a chefia da Segurança Pública do DF

Cláudio Tusco tem mais de 15 anos na PF. Ele também acumula passagem pela mesma pasta e participou da formulação da política de segurança pública do DF

Cláudio Humberto
Cadastrado por
Cláudio Humberto
Publicado em 18/01/2023 às 7:00
AFP
A segurança pública do DF está sob intervenção federal desde os atos antidemocráticos de 8 de janeiro - FOTO: AFP

O governo Lula já tem um favorito para chefiar a Segurança Pública do Distrito Federal, sob intervenção federal até o fim de janeiro. O nome garimpado no Ministério da Justiça é o de Cláudio Tusco, delegado da Polícia Federal. O secretário vai ter a chancela do governo Lula. A senha foi da governadora em exercício Celina Leão, que diz esperar a devolução da pasta “com nomes que nós iremos manter”. O desafio é o novo secretário não se achar maior que o governador reeleito pelo povo.

Carreira na PF

Tusco tem mais de 15 anos na PF. Também passou pela mesma secretaria e atuou na formulação da política de segurança pública do DF.

No paralelo

Tusco também tem empresa preparatória para concurso e dedica parte do seu tempo ministrando aulas para interessados em entrar na PF.

Apadrinhado

O nome de Tusco é defendido internamente pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckimin.

Nome lembrado

É a segunda vez que Tusco é cotado para indicação do governo Lula. Estava no páreo para chefiar a PF, mas Andrei Rodrigues levou.

Davos

Participantes do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), adotaram a definição do evento deste ano como “policrise” (polycrisis), expressão criada nos anos 1990 e recém-popularizado na mídia para descrever a união dos diferentes desafios dos tempos. Envolve a realidade pós-pandemia, inflação, guerra na Ucrânia, expectativa de recessão nas grandes economias, além das preocupações com as mudanças climáticas. A boa notícia? O Fórum perdeu relevância.

Só para endinheirados

O Fórum se transformou numa enorme conferência para empresários, já que os principais líderes mundiais vazaram, avalia o New York Times.

Bilionários insatisfeitos

A escolha de “policrise” como a palavra do ano no Fórum Econômico Mundial revela o estado de espírito dos bilionários mundo afora.

Nem os chineses

Empresários globais e autoridades chinesas não participam do Fórum, mas a desculpa é a onda de covid que atinge a China.

Abestados militantes

O governo faz um esforço infantil para ligar o badernaço aos militares. O interventor na Segurança do DF falou em “homens treinados” no vandalismo. E ontem deram aparência de “punição” a troca de praxe de 40 militares taifeiros do Alvorada, tipo garçons, copeiros, jardineiros etc.

Veto ao Exército

A falta de confiança do governo Lula nos militares fica patente com a tomada da Praça dos Três Poderes por policiais da Força Nacional de Segurança: três ônibus, blindado e camburões. Nem sinal do Exército.

STF marqueteiro

Dez dias depois do badernaço, o Supremo Tribunal Federal marqueteiro ainda não removeu as vidraças quebradas pelos insurgentes. Esquadrias foram amontoados na porta do STF, erguidos como estandartes.

Preservando o legado

Ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN) vê a sua candidatura à presidência do Senado está “cada vez mais forte”. Vai priorizar a preservação de legados importantes “que custaram sangue, suor e lágrimas” desde o governo Michel Temer, como a reforma trabalhista.

Cabo eleitoral

A eleição para presidente do Senado mobiliza até parlamentares da Câmara. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) está em campanha contra reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). É dele a #PachecoNÃO.

Chata na cadeia

A ativista sueca Greta Thunberg, que perdeu relevância e andava sumida, reapareceu no noticiário ao ser detida durante um protesto na Alemanha. Mas não sofre acusações, exceto a de ser chatíssima.

Paternidade

O reajuste do piso salarial dos professores, divulgado com pompa pelo ministro Camilo Santana (Educação), é herança do governo de Jair Bolsonaro, que até comunicou o aumento em portaria interministerial.

Explicações

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres deve depor à PF nesta quarta (18). Terá que explicar a arruaça em Brasília, a proposta de estado de defesa e o “esquecimento” do próprio celular nos Estados Unidos.

Comentários

Últimas notícias