O currículo do Novo Ensino Médio está prestes a sofrer desmonte no Ministério da Educação. É o que querem deputados governistas do tipo porraloucas. Após décadas de hesitações nos governos do PT, a grade curricular foi atualizada no governo Michel Temer, em 2017, e implantada em 2022.
Setores ideológicos pressionam pela revogação total da reforma, que acabou com a obrigatoriedade de matérias tipo sociologia e filosofia, onde os alunos viram presas fáceis para doutrinação política.
O novo modelo é moderno, deixa que alunos optem por disciplinas e carga horária direcionadas para áreas do seu interesse.
A reforma do ensino médio também possibilita aos alunos a escolha de disciplinas que o direcionem ao ensino técnico, cada vez mais valorizado.
À coluna, o MEC confirmou que há “planejamento” de uma pesquisa para optar pelo atraso: “qualificar o debate” e “corrigir distorções”.
A reforma do ensino médio caiu no gosto da população, segundo pesquisa do Sesi que aponta aprovação por 70% dos brasileiros.
Lula muda atitude e evolui do isopor ao sobrevoo
O presidente Lula (PT) mudou de atitude ao suspender o feriadão na Bahia para sobrevoar as áreas atingidas pelas chuvas no litoral paulista. Na “gestão” da falecida primeira-dama, ele fugia como o diabo da cruz de “associar” sua imagem a tragédias.
Os assessores culpavam Marisa Letícia, claro. Ele não arredou pé da mesma base naval de Aratu (BA), em janeiro de 2010: enquanto 53 pessoas morriam no Rio de Janeiro, sob lama, ele desfilava na praia comum isopor de bebidas na cabeça.
Nos dois primeiros governos, o petista não alterou sua conduta diante das tragédias que vitimaram brasileiros. E jamais explicou isso.
Na queda do voo 3054 da TAM (Latam), no aeroporto de Congonhas (SP), que matou 199 pessoas, Lula foi a única autoridade a evitar o local.
Além de nunca demonstrar solidariedade, Lula levou cerca de dois anos para receber no Planalto familiares das vítimas do voo 3054.
Petistas como Zeca Dirceu, filho do ex-todo-poderoso José Dirceu, além de Quaquá e até a primeira-dama Janja, pulavam Carnaval enquanto as chuvas destruíram o litoral paulista. As manchetes omitiram a folia.
Merrecas
Houve quem registrasse: enquanto o ministro Márcio França (Portos) tentava fazer política anunciando doação de R$ 2 milhões da autoridade portuária aos municípios da sua base eleitoral atingidos pelas enchentes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, liberava R$ 80 milhões.
Vergonhoso
Provocou revolta nas redes vídeo de flagrante no Sesc Rio Preto (SP) que pendurou nas suas instalações uma bandeira vermelha “do Brasil”, com a frase “índios, negros e pobres” no lugar de “Ordem e Progresso”.
Ao que interessa
Ex-presidenciável, Aécio Neves (PSDB-MG) tenta garantir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara. PT e lulistas raivosos não aceitam o tucano no comando da comissão e exigem sua substituição.
Faltou resposta
O ministro Flávio Dino (Justiça) usou as redes para negar que responda a 277 processos judiciais. Foi logo interpelado por deputado delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP): “e comunista, você é?”. A resposta não veio.
Ratinho solidário
O governador do Paraná, Ratinho Junior, telefonou ao paulista Tarcísio Gomes de Freitas ainda no domingo, colocando o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil à disposição para o resgate das vítimas das enchentes.
Responsabilidades
A tragédia no litoral norte de São Paulo foi agravada por decisão do STF ao alegar a pandemia e proibir remoção de famílias. A prefeitura de Ubatuba notificou moradores, mas, com base na decisão, não saíram.
São uns artistas
A Atricon, que promoveu congresso de comunicação e não informou os custos alegando não ser alcançada pela lei da transparência, agora garante à coluna que dentro de 90 diasapresentará prestação de contas.
Pensando bem...
... Simone Tebet, uma ministra ilhada, também ficou isolada pelas chuvas.
PODER SEM PUDOR
O síndico mirim
De estatura inversamente proporcional à pose, ACM Neto mostrou desde cedo que herdou o jeito ACM de se impor. Nos anos 1980, o alto clero carlista (Antonio Imbassahy, o ex-senador ACM Jr etc) morava no Condomínio Bosque Suíço, em Salvador.
Ainda criança, dez anos, Neto quis ser síndico do condomínio, alegando ser o “neto do homem”. Foi impedido pela convenção do condomínio, mas criou a figura do “síndico mirim”, à revelia dos moradores. Tinha até verba mensal. O hoje ex-prefeito de Salvador ACM Neto foi o primeiro e único a ocupar o cargo.
Comentários