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Torre da Petrobras é símbolo da corrupção petista

O prédio foi obra da Odebrecht e OAS, protagonistas do maior escândalo de corrupção da História

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 15/03/2023 às 7:00
ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS
Saiba tudo sobre o novo certame da Petrobras - FOTO: ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS

A “Torre Pituba”, em Salvador, que voltará a sediar a Petrobras por decisão do ex-senador Jean Paul Prates, presidente da estatal, foi símbolo das falcatruas dos governos petistas de Lula e Dilma, investigadas na Operação Lava Jato. O prédio foi obra da Odebrecht e OAS, protagonistas do maior escândalo de corrupção da História. E, claro, mais uma obra superfaturada: a “torre”, monumento à corrupção, custou 400% a mais, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

Esquema de sempre
O MPF apontou que a obra, orçada em R$320 milhões, saiu por R$1,2 bilhão. Os valores superfaturados foram transformados em propinas.

Conta nossa
A construção da “torre” foi bancada pela fundação Petros, que comanda o bilionário fundo de previdência dos funcionários da estatal.

Templo da corrupção
Em 2019, o então presidente da estatal Roberto Castello Branco fechou o prédio: “monumento ao desperdício, verdadeiro templo da corrupção”.

Sem sentido
Castello Branco explicou que o estado da Bahia só representa 1,5% da produção da Petrobras, e os custos da Torre Pituba eram indefensáveis.

Carapuça de pito de Lula serve a Marcio França
Lula tem bufado desde que Márcio França prometeu passagens aéreas a R$200. Desagradou o presidente o fato de o plano ter sido anunciado como ideia (aliás, de jerico) do ministro de Portos e Aeroportos e não do governo atropelando outras discussões. Sem saber o que fazer no cargo, o ministro tem defendido conceitos atrasados, como portos e aeroportos sob gestão pública, e anda desesperado para emplacar Tabata Amaral (PSB) candidata
à Prefeitura de São Paulo. Mas Lula tem outros planos.

Plano bifásico
Na cabeça de França, derrotado nas urnas, Tabata na prefeitura pavimentaria o caminho para o seu sonho de governar o Estado.

Reincidente
O precipitado anúncio das passagens, feito sem consultar outras pastas, se soma a má vontade de França com a privatização do Porto de Santos.

Geral ouviu
Na esteira do pito, sobrou ainda indiretas para Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho), que também andam falando bobagens a mais.

Vai pra casa, Fátima
Enquanto a bandidagem toca o terror no Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) largou a população por lá e se mandou para longe. Passou o dia em Brasília, transitando pela Esplanada.

Desrespeito a Brasília
O Ministério da Justiça continua demonstrando seu desapreço a Brasília e à Praça dos Três Poderes, espaço democrático para pedestres que tem sido usado como estacionamento de viaturas, inclusive pesadas, para promover factóides, danificando o piso de pedras portuguesas.

Agenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve mostrar o projeto de reforma fiscal ao presidente Lula nesta quinta (16). O plano está em fase final e ainda recebe palpites da ministra Simonte Tebet (Planejamento).

Parece piada
“Seria cômico, se não fosse trágico”, observou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) pedindo urgência em uma lei que autorize a polícia a defender propriedade privada. No Brasil, invasores só podem ser retirados após ordem judicial, lentidão que ajuda a atividade criminosa.

Adiantado
Como a coluna antecipou, o Senado aprovou convite ao presidente do BC, Roberto Campos Neto para explicar a taxa de juros. Foi marcado para o dia 4, após a reunião do Copom, como também adiantamos.

Ciência roubada
A Justiça Federal condenou por peculato 15 acusados de roubar dinheiro públicos do projeto de pesquisa SUS Educador, na UFRGS, a Federal do Rio Grande do Sul. O articulador das fraudes, o professor Ricardo Burg Ceccim, que chegou a ser preso, foi condenado em seis das sete ações.

Força do governo
Quatro deputados conservadores retiraram a assinatura para instalação da CPMI do 8 de janeiro: José Nelto (PP-GO), Chiquinho Brazão (União-RJ), Pastor Gil (PL-MA) e Célio Silveira (MDB-GO).

Manguinhas de fora
Aboletado na presidência da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) já demonstra certa má vontade com propostas do governo. Diz ser contra novos projetos de reforma tributária, quer algo que esteja no Congresso.

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