BRIGA PARTIDÁRIA

Ata da eleição da cúpula do PRTB teve falsificação

O PRTB é alvo de disputa judicial entre a viúva e ex-vice-presidente, Aldineia Fidelix, e Júlio, irmão do fundador da sigla Levy Fidelix

Cláudio Humberto
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Cláudio Humberto
Publicado em 18/03/2023 às 7:00
DIVULGAÇÃO
JULIO FIDELIX - FOTO: DIVULGAÇÃO

Laudo pericial aponta que assinaturas da ata da reunião que elegeu Júlio Fidelix presidente do PRTB registrou assinaturas falsas. No documento que a coluna teve acesso, o perito aponta, na assinatura atribuída a Luiz Roberto Brunello, diferenças entre “cruzamento de traço, evolução e ritmo gráfico” e conclui que “são de punhos distintos”. O PRTB é alvo de disputa judicial entre a viúva e ex-vice-presidente, Aldineia Fidelix, e Júlio, irmão do fundador da sigla Levy Fidelix, morto em abril de 2021.

Tudo muito suspeito
Júlio tomou o PRTB de Aldineia em uma suspeitíssima convenção que acabou judicializada. Está no comando com base em liminar do TSE.

Ata nebulosa
Assinatura atribuída a Maciel Aroldo Ferreira da Rocha também é questionada pelo perito. A análise indica que houve falsificação.

Dois por um
No laudo pericial, a conclusão é que no caso de Maciel e de Luiz Roberto, “o falsificador fez as duas assinaturas”.

Sem resposta
O PRTB e o presidente provisório Júlio Fidelix foram procurados pela coluna, mas não responderam às tentativas de contato.

Deputado recusa lugar na farra oficial na China
Tão logo foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara, Paulo Alexandre (PSDB-SP) recebeu ligação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para informar que seu nome foi incluído na numerosa comitiva de Lula à China. Para tipos como o abestado Vieira, prende-se rabo de deputado com viagem-farra por conta da Viúva, ainda mais integrando a comitiva presidencial. Mas ele agradeceu e declinou. Não faz parte desse time.

Cerca-lourenço
A manobra malandra de Mauro Vieira pretendia “ganhar” o deputado que é agora a principal autoridade na Câmara para relações internacionais.

Mais o que fazer
Paulo Alexandre explicou ao desavisado chanceler que acaba de assumir a comissão e há muito a fazer. Não dá para assumir e viajar.

Destravando o TLC
O deputado prioriza a avaliação de temas como a ratificação do tratado de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, parado desde 2019.

Macron autoritário
Uma das autoridades internacionais antagonistas do ex-presidente Jair Bolsonaro, Emmanuel Macron ameaça dissolver o Congresso da França, caso os parlamentares não aprovem sua reforma da Previdência.

Virou piada
Viralizou nas redes sociais o vídeo em que o vereador Leonardo Dias, de Maceió, ironiza a visita sem escolta policial do ministro Flávio Dino (Justiça) ao Complexo da Maré, a mais armada favela do País, controlada pelo tráfico. “É como o Batman visitar o Pinguim”, comparou.

Opção pelo atraso
A administração do petista Lula continua a desmontar conquistas de outros governos. A última vítima é o marco legal do saneamento, aprovado pelo Congresso em 2020, após quase 5 anos de tramitação.

Sem alvo?
Driblando decisões relevantes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, promulgou decreto de “intercâmbio de informações” entre o Brasil e a ilha de Guernsey, paraíso fiscal que pertence ao Reino Unido.

PSD avança
O PSD de Gilberto Kassab levou o comando da comissão mista responsável pelo Orçamento. O posto é da senadora Daniella Ribeiro (PB). O relator ainda não foi definido, mas será um deputado federal.

Tudo mudou?
Para viabilizar pautas do governo, parlamentares petistas negociam ceder às presidências da Câmara e Senado o poder sobre medidas provisórias.
Lula é recordista absoluto: 419 MPs em dois mandatos.

Caminho das pedras
A Comissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou requerimento para quebrar o sigilo fiscal de um dos ex-sócios de Hunter Biden, filho do presidente dos EUA, Joe Biden.

Desfecho previsível
Tanto no caso dos dois bancos americanos que faliram semana passada, quanto no caso do Credit Suisse, a conta bilionária sobrou para o pagador de impostos dos dois países, que terão que cobrir o rombo.

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