MEDICAMENTOS

Pesquisa aponta que 75% da população escolhem farmácias pelo preço

Outro fator importante é a existência de programas de fidelidade, que concedem descontos nos medicamentos

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Edilson Vieira

Publicado em 18/06/2021 às 16:03
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Os consumidores das farmácias priorizam os preços baixos e programas de fidelidade nas compras nestes estabelecimentos. Eles também alteraram alguns hábitos em função da pandemia. Isso é o que aponta a Pesquisa Sobre o Comportamento do Consumidor de Farmácia no Brasil, edição 2021, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa, em parceria com a Unicamp, com 4.000 consumidores. A Febrafar é a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias.

A pesquisa apontou a grande importância dos preços para o público frequentador de farmácias. Isso se observa na resposta à pergunta sobre o principal fator para a escolha de um estabelecimento. Nada menos do que 75,4% dos entrevistados afirmaram que o preço foi primordial na decisão.

Além desse ponto, 14,9% informaram que a localização é o fator mais importante para a escolha, seguido por disponibilidade de estoque (5,1%) e possuir atendimento da Farmácia Popular (2,4%%). Curiosamente,  o bom atendimento só foi mencionado por 1,1% dos entrevistados e a facilidade de estacionar por 0,9%.

Segundo o estudo, os programas de fidelidade possuem grande relevância para o consumidor da farmácia, sendo que 86,8% dos entrevistados afirmaram participar de algum tipo de programa.

Um dado importante apresentado no material é em relação às pesquisas de preços por parte dos consumidores, 88,4% dos entrevistados afirmaram que não costumam realizar essa ação antes das compras, 8,7% afirmaram que não pesquisaram preços naquele dia específico, mas que costumam pesquisar, 1,8% afirmaram que pesquisaram naquele dia e 1,1 pesquisaram via Web.

COMPORTAMENTO

Em relação a pandemia, os consumidores foram questionados se ocorreram alterações nos hábitos de compra de medicamentos, e 75% dos entrevistados afirmaram que sim. A principal mudança no comportamento, citada por 49,7% dos entrevistados, foi a redução de visita às farmácias. Resultado esperado devido às restrições de locomoção vigentes na época da pesquisa. Em contrapartida, 21% dos entrevistados afirmaram terem comprado mais por WhatsApp no período.

A pesquisa apontou que 81% dos consumidores tinham adquirido todos os medicamentos que queriam. Porém, do 19% que não adquiriram totalmente ou parcialmente os produtos que queriam, o principal motivo para essa ruptura foi a falta de estoque do produto na farmácia (70,6%) e 25,2% deixaram de comprar por questões financeiras.

 

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