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Feijão aumenta 31,72% em um mês e eleva preço da cesta básica na Região Metropolitana do Recife para R$ 648

Cesta básica já compromete 53,52% de um salário mínimo, diz o Procon

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Edilson Vieira

Publicado em 06/07/2022 às 14:51
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Fiscais do Procon Pernambuco realizaram no período de 27 a 30 de junho, a pesquisa de coleta de preços da cesta básica em algumas cidades do estado. Na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi constatado um aumento de 1,11% no valor referente ao mês de junho. Em maio, a cesta custava R$ 641,54, passando para R$ 648,64 no mês seguinte. O resultado desse aumento é o impacto de 53,52% sobre o valor do salário mínimo do consumidor.

Qual a cidade com a cesta básica mais cara?

Os fiscais do Procon-PE monitoram os preços nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina. O município de Goiana, na Zona da Mata Norte, foi o que teve a cesta básica mais cara, no valor de R$ 658,97. Seu impacto no salário mínimo foi de 54,37%.

São pesquisados o total de 27 itens, sendo 19 itens de alimentação, 4 de limpeza doméstica e 4 de higiene pessoal. Na pesquisa, é possível verificar a diferenciação dos valores dos produtos. Referente a pesquisa da RMR, o fubá e a salsicha avulsa apresentaram uma diferença significativa. Em um estabelecimento, 500g de fubá pode ser encontrado por R$ 1,38, e em outro local por R$ 4,29, uma diferença de mais de 200%. Já um quilo de salsicha chega a 174% de diferença, variando de R$ 7,98 a R$ 21,90.

Feijão teve o maior aumento

Em relação ao mês anterior, também ficou constatado na planilha de menores preços, que dos 27 itens, 13 obtiveram aumento, com destaque para o feijão que era encontrado no valor de R$ 5,99 e passou para R$ 7,89 (31,72%). O leite em pó custava em maio R$ 5,48, passando em junho para R$ 5,79 (5,66%). Apenas 10 itens apresentaram uma redução no preço: o quilo da cebola saiu de R$ 4,49 para R$ 3,89 (13,36%); e o óleo de soja que custava R$ 10,29 e passou para R$ 9,29 (9,72%).

“Elaboramos esta pesquisa de forma sistemática, trazendo dados, informações e comparativos, para que sejam utilizados como uma ferramenta que auxilie o consumidor a economizar”, ressalta o Gerente Geral do Procon-PE, Pedro Cavalcanti.

Como ficaram os preços nos últimos dois anos?

Em comparação à pesquisa do Procon-PE realizada em junho de 2020, dois anos atrás, o aumento no preço é de R$ 196,75. Nessa mesma época, a cesta básica custava R$ 451,89, e impactava no salário mínimo cerca de 43,24%. A pesquisa é calculada com base em uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

No site do Procon Pernambuco (www.procon.pe.gov.br), além dos comparativos dos preços, fica disponibilizado nos arquivos a listagem dos estabelecimentos e endereço onde o consumidor poderá encontrar o produto com o preço mais acessível. A tabela com os resultados da Região Metropolitana do Recife pode ser vista abaixo:

 

 

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