INFRAESTRUTURA

Em Paulista, sindicato dos professores denuncia falta de manutenção em escolas da rede municipal de ensino

Entre os problemas identificados estão salas sem energia elétrica, salas sem sistemas de climatização adequados, ventiladores quebrados, infiltrações que comprometem a estrutura das salas de aula, e janelas desprotegidas

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Mirella Araújo

Publicado em 21/02/2024 às 14:59 | Atualizado em 21/02/2024 às 15:02
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O Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (Sinprop) realizou uma série de vistorias em unidades de ensino da região. Segundo a entidade, as condições encontradas em algumas escolas são preocupantes porque vão desde a falta de segurança até a ausência de infraestrutura básica.

A Escola Municipal Carlos Wilson, por exemplo, teve as janelas da unidade furtadas em uma ação criminosa. Além disso, durante a inspeção, constatou-se que outras escolas, como Edison Gomes do Rego, Professora Maria da Conceição da Paz, Imperatriz Maria Leopoldina e Escola Coronel José Joaquim de Lima e Silva, apresentavam condições de deterioração. "Levantando sérias preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos alunos e professores", informou o Sinprop.

Das unidades de ensino visitadas, apenas a Escola Professora Maria da Conceição da Paz está passando por reformas. O presidente do sindicato, Gilberto Sabino, destacou a gravidade da situação, enfatizando que mesmo nessas condições as escolas estão tendo aulas diariamente, e que não estariam sendo tomadas medidas para contornar esse cenário.

“Ficamos muito preocupados com essa situação alarmante que encontramos durante a vistoria, ninguém está fazendo nada para resolver esses problemas. É inaceitável que nossos alunos estejam tendo aulas nessas condições precárias, como salas sem energia elétrica, é o mínimo. Essa falta de segurança e infraestrutura não só compromete o ambiente de aprendizado, mas coloca em risco a integridade de todos os envolvidos na comunidade escolar”, afirmou o presidente do sindicato.

Entre os problemas identificados estão salas sem energia elétrica, salas sem sistemas de climatização adequados, ventiladores quebrados, infiltrações que comprometem a estrutura das salas de aula, e janelas desprotegidas.

Diante dessas descobertas, o Sinprop está cobrando uma ação imediata das autoridades competentes e da gestão municipal do Paulista para resolver esses problemas urgentes. 

RESPOSTA DA PREFEITURA DO PAULISTA

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação do Paulista para questionar quais medidas seriam tomadas após as denúncias apresentadas pelo sindicato dos professores. Por nota, a pasta rebateu as denúncias feitas pelo Sinprop e informou que, em relação a Escola Municipal Carlos Wilson, as providências já estariam sendo tomadas. 

"Já foi pedido um reforço policial na localidade, e o município está adotando as medidas necessárias para instalação de câmeras de videomonitoramento", disse o comunicado. 

"As escolas Edson Gomes do Rego e Professora Maria da Conceição da Paz estão passando por manutenções e reformas. Enquanto que a Escola Imperatriz Maria Leopoldina vai funcionar em um novo prédio, que está passando pelo processo de compra. A Escola Coronel José Joaquim de Lima e Silva está funcionando desde o ano passado no prédio da Escola Dom Helder, em Maranguape II, cujo imóvel está passando por manutenção recebendo os últimos ajustes, como: pintura e aplicação de grama sintética", explicou a Secretaria de Educação. 

"Vale salientar que cerca de 30 unidades de ensino do município já receberam novas lousas de vidro, diferente dos quadros tradicionais, pois as peças têm mais durabilidade, evitam manchas e facilitam a escrita. A Escola José Firmino da Veiga, a Escola Terezinha Camarotti e a Escola Governador Miguel Arraes, foram algumas das contempladas", finalizou a nota. 

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