O papel do ensino superior como diferencial no mercado de trabalho para os jovens "nem-nem"
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Semesp e pela Worklaove, aponta que 80% dos estudantes pretendem ingressar em uma instituição de ensino superior
Os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) conseguiram diminuir a quantidade de jovens que não estão empregados, estudando ou em formação (NEET), os chamados de "nem-nem". As informações constam no relatório Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado pela OCDE.
De acordo com o estudo, a combinação de mercados de trabalho robustos e uma maior participação na educação resultou na diminuição da taxa de jovens entre 18 e 24 anos. A média dessa taxa caiu de 15,8% em 2016 para 13,8% em 2023.
No Brasil, embora a taxa ainda seja mais alta, também houve queda, passando de 29,4% para 24% no mesmo período. Apesar de ainda ser uma característica preocupante para o país - já que esses jovens enfrentam dificuldades para continuar os estudos e, consequentemente, para ingressar no mercado de trabalho - o papel da família e das universidades, com benefícios atrativos para o ingresso no ensino superior, vem se destacando de forma eficaz para diminuição deste índice.
Acesso ao Ensino Superior
A 5ª edição da pesquisa “O que realmente os alunos pensam sobre o ensino superior”, realizada pelo Instituto Semesp e pela Worklaove, aponta que 80% dos estudantes pretendem ingressar em uma instituição de ensino superior no próximo ano. E mais de 97% dos entrevistados concordam que o estudo é uma forma de ascensão social, apesar das barreiras financeiras para conseguir concretizar esse sonho.
Nesta perspectiva, iniciativas como processos seletivos para bolsas de estudos e feiras de profissões que orientam os alunos sobre carreiras e caminhos para ingressar nas universidades, têm mostrado resultados positivos, aumentando o interesse e a participação dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos outros modelos de vestibulares.
Diferencial no mercado
Mesmo diante dos inúmeros desafios, o ensino superior continua sendo um diferencial significativo no mercado de trabalho. De acordo com o índice ABMES/Symplicity de Empregabilidade 2023 (IASE), cerca de 75% dos egressos do ensino superior conseguiram emprego em até um ano após a colação de grau, e mais de 83% atuam em sua área de formação. O salário médio dos profissionais graduados também aumentou, passando de R$ 3.800 para R$ 4.200.
Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) estão entre os mais bem remunerados, com salários cerca de 50% acima da média nacional. E o setor de engenharias também apresenta altos índices de empregabilidade.
“Prestar o vestibular é um passo crucial na vida de qualquer jovem, tanto no aspecto pessoal quanto no profissional. Esse momento não representa apenas a porta de entrada para uma instituição de ensino superior, mas também simboliza o início de uma jornada que moldará o futuro de cada indivíduo.”, ressalta Elder Maranhão, reitor do Centro Universitário UniFBV Wyden.
“Além disso, o diploma de ensino superior continua sendo um diferencial importante para quem deseja competir por posições de destaque em empresas, conquistar estabilidade financeira ou até mesmo empreender com maior segurança e visão estratégica.”, finaliza o gestor.
Supervestibular
O Centro Universitário UniFBV Wyden está com inscrições abertas para o Supervestibular da Wyden, que disponibiliza bolsas de até 100% para os mais de 40 cursos de graduação da instituição. Os interessados podem acessar o site: www.wyden.com.br/selecao. No UniFBV, as provas pres
enciais acontecem no dia 20 de outubro, às 10h, no campus localizado na Avenida Jean Emile Favre, 422, no bairro da Imbiribeira. Ao se inscrever, é preciso escolher o seu curso de interesse, o modelo de ensino “Presencial” ou “Semipresencial”, o lugar que deseja estudar e a forma de ingresso “Vestibular” para realização da prova.