Guerra pelo santinho

Com chapéu de palha de 20 reais, Marília Arraes tenta 'anular' esforço de Danilo por fotos e videos com Lula

Na solenidade do partido Solidariedade, Marília obteve uma profusão de fotos e vídeos atuais com Lula ao lado dela e sorridente

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Jamildo Melo

Publicado em 03/05/2022 às 11:49 | Atualizado em 05/05/2022 às 14:33
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Com alarde, trazendo um chapéu de palha com os dizeres "Lula + Arraes" e colocando o agrado na cabeça de Lula, a pré-candidata Marília Arraes tentou anular todo o esforço do pré-candidato do PSB a governador de Pernambuco, Danilo Cabral, em dizer ser "o único" candidato de Lula no Estado. Com posição de destaque, Marília Arraes foi colocada no palco principal ao lado de Lula no palanque, tendo no meio apenas o vice Geraldo Alckmim. Oficialmente, o evento é realizado para Lula receber o apoio do Solidariedade. O evento ocorre em São Paulo, conforme antecipou o blog.

No evento, ela teve direito a discursar e disse que falava pelo Nordeste, região que sofria com desigualdade social. Não perdeu a chance de afirmar que, no tempo de Lula no governo, a situação havia melhorado. "Apoio lula no bom e no ruim", afirmou, em aparente recado ao PSB, acusado de ter traído o governo Dilma. Foi então que ela sugeriu um chapéu de palha Brasil.

Um Lula sorridente se levantou e colocou o presente de Marília, permitindo aos fotógrafos da deputada registrarem o momento em qualidade digital.

Se o candidato do PSB Danilo Cabral se esforçou nos últimos meses em guardar muitas fotos e videos com Lula, Marília Arraes hoje buscou "faturar" alto uma quantidade respeitável de fotos e vídeos ao lado de Lula que garantem qualquer guia eleitoral até as eleições.

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Marília Arraes jogou foto de Lula com chapéu de palha nas redes sociais - Redes sociais

Ao discursar, Paulinho da Força, presidente nacional da legenda, fez questão de citar em primeiro lugar a candidatura de Marília em Pernambuco.

No discurso, Lula falou em geração de emprego e disse que o BNDES deveria ser usado neste tarefa. Na fala, também disse que era preciso respeitar a Constituição, além de criticar a proposta de semi-presidencialismo, espécie de parlamentarismo, que tiraria poderes do presidente da República.

 

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