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PSB foi aconselhado a largar mão de André de Paula, evitando associação com Bolsonaro

Na segunda, ex-aliado da Frente Popular deve fechar aliança com Marília Arraes

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Jamildo Melo

Publicado em 14/05/2022 às 19:12 | Atualizado em 14/05/2022 às 19:32
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Sob a condição de reserva, aliados da Frente Popular contam como foi a forma que se deu a saída do aliado André de Paula, do PSD, para a oposição. Nesta semana que vem, ele deve anunciar um acordo eleitoral com a deputada federal Marília Arraes. Ela sai para o governo e ele para o Senado.

"É verdade que Lula bateu na mesa e exigiu o Senado, mas não foi só de Lula esta decisão. O marqueteiro deles (PSB) disse que havia a necessidade de que o nome ao Senado fosse ligado ao campo das esquerdas, de modo que o campo de Lula pudesse vir para os braços de Danilo Cabral", afirma uma fonte do blog.

Curiosamente, antes da decisão de se dobrar ao PT, fontes da mesma Frente Popular afirmavam que André de Paula era importante para a composição da chapa porque dialogava com as franjas do centro político, podendo garantir votos entre os mais conservadores.

A avaliação pelo visto mudou, especialmente depois que setores do PT batiam na tecla de que André de Paula votou pela queda de Dilma e vota quase fechado com Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Renato Moreira/Assessoria
AMIGOS Foto de Andre e Cacau de Paula com Gilson Machado pegou mal - Renato Moreira/Assessoria

Na seara de Marília Arraes apostava-se no acordo com André de Paula porque a união eleitoral dava tempo de TV e tirava a candidata do isolamento. Além disto, havia o desejo de tentar reproduzir algo como a figura de Marco Maciel na chapa. Na narrativa, Marília Arraes estaria fazendo como o ex-governador, no passando, unindo-se com a direita em um grande acordo em prol do Estado.

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