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Exclusivo. Corda esticou com o PP. Paulo Câmara pede cargos a Eduardo da Fonte

Os socialistas souberam que foi Eduardo da Fonte que deu a ideia para Marília Arraes confeccionar e enterrar aquele chapéu na cabeça de Lula, no evento do Solidariedade.

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Jamildo Melo

Publicado em 27/05/2022 às 9:21 | Atualizado em 27/05/2022 às 13:01
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O PP de Eduardo da Fonte está sendo defenestrado da Frente Popular, liderada pelo PSB, com a cobrança de devolução dos cargos que tem no governo do Estado. Nos últimos dias, a corda esticou com a legenda e Paulo Câmara (PSB) simplesmente decidiu nesta sexta pedir de volta os cargos a Eduardo da Fonte.

O movimento lembra a varrida que Eduardo Campos, em seu segundo governo, deu em Bruno Araujo e Mendonça Filho às vésperas de uma eleição estadual, diante da decisão de aliados se lançarem em projetos de oposição e demorarem abandonar a máquina do Estado. Eles acabram saindo ao lado de Armando Monteiro Neto naquelas eleições.

Por conta da decisão do governador Paulo Câmara, o partido Progressistas vai desembarcar da Agricultura, Lafepe, Administração de Fernando de Noronha, Secretaria de Prevenção e IPEM.

A decisão já era esperada desde que o PP abriu suas portas para um caminhão de bolsonaristas, com destaque para a família Tércio, da deputada Clarissa Tércio. Além disso, como a coluna adiantou, ele conversa para se aliar a Marília Arraes (SD).

Publicamente, os sinais exteriores de descontentamento chegaram até ao público na semana retrasada, quando o deputado federal Milton Coelho disse que Eduardo da Fonte poderia pegar seu chapéu e pegar o beco, ir embora.

Os socialistas souberam que foi Eduardo da Fonte que deu a ideia para Marília Arraes confeccionar e enterrar aquele chapéu na cabeça de Lula, no evento do Solidariedade.

Além disto, há rusgas desde a eleição municipal. Um aliado de Eduardo da Fonte, que migrou para o lado de Miguel, revelou que o PP, a mando de Eduardo da Fonte, teria trabalhado contra a eleição de João Campos, ao pedir votos para Marília Arraes, por se sentir tratado injustamente na distribuição de cargos.

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