
Em discurso realizado em Porto Alegre nessa quarta-feira (1), onde ficaram expostas as novas rusgas entre o PT e o PSB, Lula falou sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 2018. O petista aponta que milicianos envolvidos no crime seriam associados ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Quando a gente não pode se aproximar do governante, quando o governante tem um lado, um lado obscuro, porque a gente não sabe a qualidade de todos os milicianos dele, o que a gente sabe é que gente dele, sabe, não tem pudor de ter matado a Marielle", disse Lula, diante de apoiadores em Porto Alegre.
O ex-presidente Lula não cita o nome de Jair Bolsonaro na gravação, mas prontamente apoiadores do presidente saíram em defesa do mandatário. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) reproduziu o vídeo no Twitter e questionou se, diante do que considera 'fake news', o petista será preso ou será cassado, caso eleito.
"Gente dele não tem pudor de ter matado Marielle"
— Bia Kicis (@Biakicis) June 2, 2022
Ex-presidiário AFIRMA:”gente do presidente"matou a Marielle.Esse tipo de FakeNews q pode afetar as eleições será coibido?O pre candidato @LulaOficial será preso ou terá futuramente será cassado,na remotíssima hipóstase de eleito? pic.twitter.com/89gMTrVjkn
A parlamentar faz referência à fala de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele afirmou, nessa terça (31), que, caso um candidato divulgue desinformação nas redes sociais para influenciar o eleitor, ele pode ter registro cassado.
"Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou. (...) A Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais", disse Moraes.
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