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EMPRÉSTIMO AUXÍLIO BRASIL: entidades pedem o adiamento do pagamento; saiba como fica

Entidades, economistas e juristas ligados à economia pedem que o pagamento do empréstimo seja adiado

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 16/08/2022 às 12:37 | Atualizado em 16/08/2022 às 12:57
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Um grupo que reúne entidades de advocacia, economistas e juristas defende o adiamento do Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil. O empréstimo foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no início de agosto, e o pagamento é previsto para até o início de setembro.

A justificativa do grupo é reduzir a possibilidade de endividamento da parcela mais vulnerável da população.

O documento é chamado de “Nota em Defesa da Integridade Econômica da População Vulnerável”, e foi assinado por mais de 300 instituições, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, defensorias públicas, Ministérios Públicos e Procons de vários estados, além da sociedade civil.

Segundo o manifesto, o objetivo é chamar a atenção das autoridades para cobrar mais responsabilidade com os beneficiários do Auxílio, adiando o início da oferta de crédito consignado.

 

As instituições não determinam um novo prazo para liberação do pagamento, mas, sim, a elaboração de estudos técnicos com especialistas para mensurar detalhadamente os impactos desse crédito na vida financeira dessas pessoas.

“Solicitamos que apresentem estudos sobre quais medidas de prevenção adotarão para concessão de crédito responsável, considerando também oferta e abordagem, possibilidade de fraude, análise da capacidade de pagamento e o alto risco de piora da situação de sobrevivência dessas famílias”, diz o texto.

A nota será entregue ao Ministério da Cidadania para que o órgão avalie as medidas e reveja o pagamento do empréstimo.

A nota pode ser visualizada e assinada no site do manifesto.

Como solicitar o empréstimo do Auxílio Brasil

O Empréstimo Auxílio Brasil está previsto para ser iniciado até o início de setembro. O valor das parcelas pode chegar a até 40% do benefício, que é de R$ 400, mas está fixado em R$ 600 até o mês de dezembro.

Na última semana, o Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, revelou que a quantidade de parcelas e a taxa de juros do empréstimo deverá ser determinada pelas instituições financeiras.

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