Preço da carne diminuiu em agosto; filé-mignon teve maior queda
Preço da carne continua em queda, corte com maior diminuição no valor foi o filé-mignon. Veja ranking com maior queda nos preços e entenda motivo para mudanças
Nesta terça-feira (12), foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para o mês de agosto. Entre os principais pontos marcantes do levantamento estava o preço da carne bovina, que caiu em todos os tipos de corte. Veja os níveis de queda do preço da carne e entenda motivo para alterações.
Preço da carne bovina cai em agosto, filé-mignon tem maior diminuição
As informações do índice indicam que todos os cortes de carne bovina sofreram quedas, mas o com maior diminuição nos preços foi o filé-mignon que sofreu uma diminuição de 15% em relação ao ano de 2022.
A carne com menor queda, em 14º lugar foi o cupim que teve uma diminuição de 5,51% no preço, em relação à 2022. Dos 14 cortes apresentados, 9 tiveram uma diminuição de mais de 10% no valor.
Veja ranking com preços de carne
Confira quais foram os cortes com maiores quedas no preço:
- Filé-mignon caiu 15,01% no preço
- Peito caiu 12,84% no preço
- Alcatra caiu 12,83% no preço
- Capa de filé caiu 12,66% no preço
- Acém caiu 11,9% no preço
- Fígado caiu 11,79% no preço
- Pá caiu 11,18% no preço
- Costela caiu 11,07% no preço
- Contrafilé caiu 10,55% no preço
- Patinho caiu 9,96% no preço
- Músculo caiu 9,67% no preço
- Coxão Mole caiu 9,4% no preço
- Picanha caiu 6,04% no preço
- Cupim caiu 5,51% no preço
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Por que preço da carne diminuiu em 2023?
Segundo informações do G1, a queda do preço da carne de boi teve relação com a diminuição no preço do boi vendido para o campo. A alta oferta desses animais fez com que o valor de compra diminuísse em 30%.
Apesar disso, a queda no consumo de carne bovina faz com que ainda exista uma resistência para uma queda maior no preço da carne. Isso porque esse fenômeno faz com menos abates de animais sejam realizados em frigoríficos.
As informações da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) relatadas ao G1 também indicam que os mercados estão mantendo estável o preço desses alimentos para garantir uma margem de lucro maior. A justificativa da ABRAS é que o valor atribuído também leva em consideração fatores como logística, gasto de energia, armazenagem, etc.