Eleições Portugal: Aliança Democrática vence Partido Socialista com votação apertada
Coligação de centro-direita vai liderar o legislativo português; extrema-direita quase triplicou a bancada
A coligação Aliança Democrática, de centro-direita, venceu as eleições legislativas de Portugal, realizadas no último domingo (10), com resultado apertado. Com 99,01% das urnas apuradas, a AD havia contabilizado 29,49% dos votos, garantindo 79 cadeiras na Assembleia da República.
Em segundo lugar ficou o Partido Socialista (PS), que estava na liderança da Assembleia desde 2022. A legenda ficou com 28,66% dos eleitores no pleito de ontem, conseguindo 77 deputados na Assembleia — uma perda de 43 representantes.
O Chega, de extrema-direita, ficou em terceiro, com 48 cadeiras, ou 18,06% dos votos. O partido teve acréscimo de 36 nomes garantidos na bancada.
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Resultado Eleições Portugal
As eleições em Portugal eram previstas para 2026, mas foi antecipada para ontem, poucos meses após a renúncia do então primeiro-ministro Antônio Costa, em novembro, após ele ser alvo uma denúncia de operação policial — negada posteriormente.
É a partir dos parlamentares escolhidos no pleito que vai sair o novo governo. O cenário no país, contudo, é tido como de instabilidade. Veja o resultado das eleições de Portugal:
- Aliança Democrática (AD): 29,49% (79 parlamentares)
- Partido Socialista (PS): 28,66% (77 parlamentares)
- Chega (de extrema direita): 18,06% (48 parlamentares)
Centro Direita Portugal
Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática, afirmou que a coligação está pronta "para iniciar o governo e respeitar a palavra do povo português", mas ponderou que "a execução do programa do governo terá de passar pelo diálogo político na Assembleia da República”.
O líder da aliança contou que vai "cumprir a mudança" com um "novo primeiro-ministro, um novo governo e novas políticas".
"Nós temos de dar ao país novas políticas e cumprir a base do programa que foi hoje sufragado”, declarou Montenegro.
Partido Socialista Portugal
O líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista, reconheceu a derrota: "nós não temos uma maioria e se não temos uma maioria não nos podemos apresentar como uma solução".
Em seu discurso, também disse que a legenda não vai ceder a “nenhum tipo de pressão” e que o seu projeto “não é compatível com o da AD”.