O presidente da Fiepe, Ricardo Essinger, escreve à coluna JC Negócios colocando sua opinião sobre a publicação no Jornal do Commercio no dia 2 de janeiro último que tratou do orçamento do Sistema S. Na coluna se informou que Sistema S recebeu em 2019 mais de R$ 17 bilhões e que, na opinião do presidente da Fiepe, são bem aplicados e rigorosamente controlados, inclusive pelo TCU.
Diz o presidente da Fiepe: Na edição da última quinta-feira, 2 de janeiro, você abordou na Coluna, com muita propriedade e a credibilidade costumeira, “Os desafios do Sistema S”.
O comentário, contudo, merece alguns esclarecimentos adicionais. O primeiro deles diz respeito ao fundo do Sistema, que é proveniente da arrecadação compulsória, abastecido por empresas, que pagam um valor sobre a folha de pagamento.
Não se trata de dinheiro público, como o leitor poderia deduzir. O governo, através dos mecanismos de arrecadação, recolhe essa contribuição e repassa para o Sistema S.
Outra ponderação é que o total da arrecadação, estimada em R$$ 17,8 bilhões, é destinado e dividido entre todas as Unidades do Sistema S, estabelecidas nos 26 Estados além do Distrito Federal.
No caso de Pernambuco, para o Sistema FIEPE, a contribuição foi de R$ 270 milhões - distribuídos entre SENAI, SESI, IEL - e a resposta proporcionou realizações absolutamente significativas, incluindo serviços públicos de importância fundamental com a utilização dos mais modernos conceitos nas áreas da educação e da saúde.
Destaco que 20% das vagas destinadas à educação pelo SESI, são gratuitas enquanto na educação profissionalizante do SENAI, a gratuidade chega a 65%. Toda a movimentação financeira é auditada por entidades internas, privadas e pelo Tribunal de Contas. Sempre com aprovação e apoio dos nossos associados.
Cerca de 98% das indústrias do nosso Estado, por exemplo, optaram por contratar alunos que adquiriram sua formação no SENAI. O índice de empregabilidade dos nossos concluintes de cursos técnicos é de 73%.
Em 2019, obtivemos importante conquista na Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica, o SAEP: primeiro lugar nacional no índice de desempenho da avaliação profissional
O SENAI-PE também ganhou destaque quando o assunto foi inovação para a indústria. Ao todo, realizamos mais de 4 mil atendimentos em tecnologia e inovação, oferecidos pelos consultores dos institutos de tecnologia e inovação.
O atendimento chegou a mais de 100 projetos desenvolvidos nessas áreas e o índice médio de satisfação das empresas atendidas atingiu 85%.
Na área da educação, o SESI-PE já é a maior rede privada de ensino e de Pernambuco. Tivemos 6.490 alunos matriculados em nossas 12 escolas, que contam com salas climatizadas, bibliotecas, laboratórios de informática, robótica e ciências, e 1.218 matrículas em nosso programa de educação básica articulada com a educação profissional, o EBEP, fruto de parceria SESI/SENAI.
No segmento dos alunos no ensino superior, nossos concluintes conquistaram 70% de aprovação em universidades e faculdades.
Oferecemos momentos de lazer e descanso, inclusive no hotel SESI Tamandaré. Efetuamos 311.868 atendimentos em saúde e segurança na indústria e atendemos 72.445 profissionais do setor produtivo.
Com a profissionalização dos quadros funcionais, a Federação das Indústrias de Pernambuco obteve quase R$ 2,5 milhões de receita, atendendo 63 indústrias locais. Esse resultado se refletiu na satisfação dos nossos clientes, cujo percentual de satisfação dos produtos customizados chegou a 94,13%.
Ao todo, 464 indústrias pernambucanas foram atendidas, repercutindo em quase 2,5 mil atendimentos para o setor produtivo. No âmbito da defesa de interesse, 44,44% dos nossos pleitos foram aprovados com sucesso, além de termos elaborados dois projetos legislativos, o que reforçaram a nossa atuação em defesa da competitividade das nossas empresas. No IEL, igualmente profissionalizado, registramos êxito na receita de serviços, com um resultado em torno dos R$ 2,3 milhões. Nesse setor, 93%dos nossos clientes ficaram satisfeitos com os serviços.
Cerca de 4 mil estagiários foram inseridos no mercado; 965 estagiários de nível técnico estão dentro das empresas parceiras e cadastramos 14.522 currículos, com a colocação de 11 bolsistas em campo.
Hoje, o IEL é sinônimo de bom estágio. Quanto ao SEBRAE, os avanços alcançados nos campos da tecnologia foram categóricos. A profissionalização dos quadros e a inovação dos serviços baterem recordes de atendimento, de apoio, de incentivo e de orientação aos micros e pequenos empreendedores. E tudo ao alcance da mão, com atendimento através do celular.
Toda orientação e os números atingidos em 2019, estão disponíveis no site do SEBRAE e os envio a você.
Aproveite as informações a teu critério. Ficaríamos muito agradecidos. Afinal, é o espaço que você construiu ao longo de mais de 30 anos de respeitado e criterioso colunismo do acreditado Jornal do Commercio.