Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

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Por Fernando Castilho
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Energia elétrica

Mercado Livre de energia para consumidor comum pode mudar preços nas contas de luz

Setor elétrico deve começar a debater de forma central a questão das contas de energia do mercado residencial

Fernando Castilho
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Fernando Castilho
Publicado em 14/08/2022 às 5:00
GUGA MATOS/JC IMAGEM
EFEITO Pernambuco tem redução média de -4,07% na conta de luz - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM
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Fundador da Kroma Energia e um dos pioneiros da comercialização do Mercado Livre de Energia, o pernambucano Rodrigo Mello acha que o setor elétrico deve começar a debater de forma central a questão das contas de energia do mercado residencial, hoje cativo de distribuidoras estaduais sob concessão.

Ele avalia que a experiência do Mercado Livre no setor empresarial, sua regulação e eficiência com o cliente criaram - depois de uma década - a condição de revisão do conceito de compra pelo consumidor residencial do fornecedor que quiser, pagando as taxas de transmissão e os encargos setoriais que são cobrados à maioria dos consumidores.

O empresário cuja companhia que se iniciou apenas na comercialização, evoluiu para a gestão ativa da energia elétrica dos clientes e entrou no mercado de geração com os complexos de geração solar Apodi, no Ceará, com comercialização de energia acima de R$ 1,5 bilhão, diz que a portabilidade que chegou ao carro automático, a TV por assinatura, cartão de crédito, além do telefone entre outros serviços, já pode começar a chegar para a conta de energia.

Isso não implica automaticamente excluir a concessionária, mas incluir novos atores para clientes de hoje representam apenas um numero dentro de um universo de milhões de CPFs. Até porque novos atores pode não apenas gerenciar melhor a conta do cliente, mas educá-lo para, no futuro, comprar energia por horários como hoje já fazem as empresas.

Leilão de Congonhas na quinta-feira

Nesta quinta-feira, na B3, 15 aeroportos do país serão concedidos ao setor privado na sétima rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal. A expectativa do ministério da Infraestrutura é que os vencedores invistam pelo menos R$ 7,3 bilhões na modernização dos terminais ao longo dos 30 anos de concessão. Mas a estrela do leilão será Congonhas (SP), um dos aeroportos com o maior fluxo de passageiros do Brasil.

Veja o meu helicóptero novo

Para quem ficou surpreso com a compra do helicóptero de luxo ACH160, trazido pelo avião cargueiro Beluga, pelo empresário Beto Sucupira (Ambev 3G Capital), a empresa Leonardo que, vende helicópteros multimotores VIP/corporativos, revela que vendeu ao menos outras 14 aeronaves de dois bimotores leves AW169 e um bimotor leve AW109 Trekker, que serão entregues no final de 2023.

Tapuma, põe a placa e espera a obra

O Governo do Estado adotou uma estratégia esquisita para mostrar que está contratando mais obras: Tapumar imediatamente ao pregão e colocar uma placa no local da futura obra de restauração ou construção. O problema é que entre a ordem de serviços o início dos trabalhos leva tempo sem nenhuma atividade no local.

Miguel quer Kombeiro e Toyoteiro

Apesar de ter apenas nove anos quando o serviço foi retirado do município do Recife, o candidato pelo União Brasil, Miguel Coelho tem simpatia pela ideia de permitir o acesso de Kombis no transportes alternativo no Recife. Acha que como existe na RMR poderia ter na capital. Quase defendeu o acesso dos toyoteiros.

Vovô não investe em Bitcoin

Levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) revela que 2% da população já coloca seu dinheiro em ativos cripto, cerca de 4,2 milhões de investidores. Mas essa é uma aplicação que atrai jovens entre 16 e 25 anos (5%), seguidos dos Millenials (de 26 a 40 anos) com 4% e da Geração X (de 41 a 60 anos) com 1%. Pessoas de 61 a 75 anos não aplicam nesse ativo.

O Nordeste abatendo seu gado

A primeira planta industrial frigorífica da Masterboi no Nordeste que será inaugurada amanhã em Canhotinho, já começa com o abate de bovinos. Em três semanas, a planta começa a fazer o processamento de desossa. A seguir, virá o abate de suínos e, em novembro, deve iniciar o abate de carneiro, fechando o mix de produção. O frigorífico terá selo Serviço de Inspeção Federal, o que lhe garante acesso aos mercados nacional e internacional. Liderado pelo empresário Nelson Bezerra, o Masterboi tem duas unidades na Região Norte - Nova Olinda (TO) e São Geraldo do Araguaia(PA).

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