Escrito pela equipe do ministro Paulo Guedes, o Orçamento Federal 2023 tem esquisitices, como prevê um volume de emendas de R$ 19,4 bilhões na rubrica RP-9, as chamadas Emendas de Relator. Mas o que mais chama atenção é a previsão de R$ 105,7 bilhões para 21,6 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza do Programa Auxílio Brasil, que virou lei este ano.
Do ponto de vista social, um país destinar mais de US$ 20 bilhões num programa de transferência direta de renda é algo extraordinário. Embora revele a carência de um contingente espetacular de pessoas que precisam ser socorridas pelo Estado para, ao menos, comer. Mas o valor deveria ser de R$ 157,5 bilhões, uma vez que o valor previsto só pagará R$ 405. Até dezembro, o governo pagará R$ 600.
O surpreendente é que, o mesmo governo que usou sua força política no Congresso para aprovar o valor numa Proposta de Emenda Constitucional não incluiu o valor já na peça orçamentária, delegando-o ao Congresso Nacional - como afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que assina o documento.
Para que se tenha uma ideia do que é o OGU 2023, ele prevê uma receita de R$ 2,36 trilhões. As receitas totais na verdade são de R$ 3,02 trilhões mais R$ 2,01 trilhões para o refinanciamento da Dívida Publica Federal. Portanto, haveria espaço financeiro se o Ministério da Economia desejasse apenas cumprir a lei. Isso não aconteceu. E já se sabe que haverá necessidade de negociação para o valor real.
Governar é escolher prioridades. E quando o gestor transfere responsabilidades perde o respeito da sociedade. Ninguém discute que, a despeito de se transformar em instrumento eleitoral, o Auxilio Brasil é uma necessidade. O equívoco é o governo ancorar a correção numa nova PEC, mudança que virou moda no Governo.
Despesas dos hospitais dispararam antes do piso
Estudo preliminar da Associação Nacional de Hospitais Privados aponta um aumento de dez pontos percentuais nos gastos de seus associados com pessoal, quando comparados os meses de janeiro a junho de 2021 e 2022. E o estudo não incluiu as novas necessidades decorrentes dos piso dos enfermeiros. O custo de pessoal passou de 33,80% para 43,88% da despesa total.
Imóveis de luxo em condomínios viram tendência
O modelo de construção de imóveis de luxo através de condomínios desenvolvido pela Construtora Moura Dubeux está sendo cada vez mais replicado no Nordeste. A Atlantis Construções, do RN, lançou o Hermes Condomínio com apartamentos a partir de 264 m2, depois do sucesso com o "Brisa das Dunas" e o "Maria do Amaral" na mesma cidade.
MD estrutura quatro novos empreendimentos
A Moura Dubeux fechou operação estruturada visando à captação de aproximadamente R$ 250 milhões para a construção de quatro projetos lançados sob o regime de Incorporação este ano, em quatro cidades do Nordeste. Platz, em Fortaleza(CE); Lanai, em Maceió(AL); Beach Class Rio Vermelho, em Salvador(BA) e o Florata, em Natal (RN) lastreadas na emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários ("CRI") geridos pela Kinea Investimentos.
Moda de Pernambuco Who´s Next Paris
A empresa de moda de Pernambuco Marie Mercié é uma das seis marcas brasileiras na Who´s Next, feira internacional de moda que movimenta Paris de hoje até segunda-feira. Na edição de 2019 a empresa localizada em Itambé fechou contratos com empresas dos Estados Unidos, Japão, Irlanda, França e Inglaterra. A Who´s Next recebe 50 mil varejistas do mundo.
Cidade do ovo terá corrida da galinha
Entre 12 e 18 próximos, a cidade de São Bento do Una, no agreste pernambucano, considerada capital do ovo do Nordeste, promove a Corrida da Galinha, festa que deve levar a São Bento do Una em média 200 mil pessoa.
Proposta de extinção do FEEF que acaba em 2022
O candidato a governador Miguel Coelho defendeu a extinção do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), que obriga as empresas do setor industrial a devolver benefícios fiscais.O curioso é que ele tem prazo de acabar em dezembro próximo. Criado em 2016, condiciona a fruição a depósito em fundo especialmente instituído com o propósito emergencial de manutenção do equilíbrio fiscal.
Russa Lukoil queria vender para o Brasil
A companhia petrolífera russa Lukoil, cujo presidente Ravil Maganov morreu nessa quinta-feira, aos 67 anos, após cair de uma janela de um hospital em Moscou, de acordo com a imprensa russa, foi contactada pelo Itamaraty para vender diesel a importadores privados. E só não vendeu porque os bancos brasileiros estão proibidos de fechar o câmbio devido às restrições decorrentes da guerra da Ucrânia. A Lukoil anunciou que Ravil Maganov morreu após uma "grave doença", sem revelar mais detalhes, mas a polícia afirma que pode se tratar de um caso de suicídio.
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