Primeiro debate das duas candidatas ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes e Raquel Lyra, promovido pela Federação das Indústrias de Pernambuco, nesta terça-feira, tinha como objetivo estabelecer compromissos das postulantes com as suas pautas econômicas. O ambiente e o propósito do encontro na Casa da Indústria foi o apresentar a pauta que interessa ao setor e que está listado em dezenas de documentos que a entidade já produziu e que não tiveram atenção do governador Paulo Câmara. A Fiepe, como se sabe, apoiou o seu ex-presidente Armando Neto na disputa e nunca teve atenção do Palácio do Campo das Princesas.
Mas não podemos esquecer que a Fiepe é uma entidade empresarial. Representa a indústria, que se queixa de falta de atenção do Estado por anos. Portanto, o que pretendeu com o debate foi saber o que pensam as duas candidatas e como, numa eventual eleição, a vencedora vai se relacionar com a instituição. E foi por isso que colocou no programa da conversas um conjunto de 10 assuntos que dificilmente as duas senhoras poderiam recusar pelo consenso que representam e que estão na prateleira de demandas há muito tempo.
Arco Metropolitano, Transnordestina, autonomia de Suape, Custos do Tecon, ampliação da malha de gasodutos da Copergás e diálogo com o Governo Federal são temas que permeiam as conversas de todos os segmentos ali representados. Assim como atenção com a qualificação de mão de obra, ampliação das parcerias de formação de obra nas unidades do Sistema S são apenas algumas das demandas que, no final, acabam nas pautas mais específicas como o problema criado, já no segundo ano do governo Paulo Câmara (no meio da crise do Governo Dilma Rousseff), quando o Estado cortou benefícios no Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal, depois no ICMS mínimo, que a entidade quer ver encerrada junto com o mandato do governador.
Não havia porque elas não concordarem com as pautas do anfitrião. Mas, talvez, o maior ganho tenha sido o compromisso de ambas de voltar a ouvir a entidade. A sabedoria popular diz que as pessoas resistem ao amor, resistem ao ódio, mas ninguém resiste à indiferença. É disso que a Fiepe se queixa de Paulo Câmara, o que tenha talvez feito muito bem aos seus associados quando Marília e Raquel o elegeram como assunto central apesar de suas diferenças.
Aceleração Digital no mercado contábil
Neste sábado e domingo, no Centro de Eventos do Recife, na Imbiribeira, acontece o evento Aceleração Digital, com a presença das empresas do grupo "Troca Contábil", dono da Conta Azul e das Soluções Domínio da Thomson Reuters, desenvolvidas para acelerar a integração mais poderosa do mercado contábil em tempo real.
Felipe Moura vira partnership da Finacap
A Finacap Investimentos amplia seu quadro societário com o ingresso de Felipe Moura na partnership. Moura atua como analista de investimentos e está na gestora desde 2018 e se integra ao projeto de expansão planejada da Finacap no mercado financeiro é em renda variável, possuindo mais de R$ 1 bilhão sob gestão.
Ativa Distribuição será Ricoh no Nordeste
A Ricoh, uma das empresas mais inovadoras do mundo, líder global em soluções de impressão, escolheu a Ativa Distribuição, um dos maiores distribuidores de equipamentos e serviços digitais do Brasil, para atender ao mercado Nordeste. Cuidará das tradicionais impressoras e multifuncionais, passando pelas soluções de bilhetagem e conexão com a nuvem, soluções de ECM (Gerenciamento de Conteúdo Corporativo).
Positivo quer ocupar 5G com chinês Infinix
A Positivo Tecnologia vai ampliar sua aposta na linha de smartphones Infinix no Brasil. A marca, de propriedade da Transsion Holdings - quarta maior fabricante de celulares do mundo -, foca na tecnologia 5G para ampliar a presença no mercado Brasil e contratou para isso o diretor da Samsung no Brasil, Rivelino Gama.
Como conecta pacientes oncológicos às empresas
Com o apoio da Tokio Marine, o Instituto Quimioterapia e Beleza - IQeB está lançando o projeto "Abre Portas", plataforma que conecta pacientes oncológicos e empresas contratantes para acolher mulheres em idade ativa que são diagnosticadas e curadas do câncer de mama e, mesmo com a recuperação, sofrem para se recolocar no mercado de trabalho. Segundo dados do Instituto, cerca de 70% das mulheres relataram necessidade de um novo emprego ou interesse em uma nova profissão após terem ficado sem trabalhar por conta da doença.
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