Apesar de o Governo de Pernambuco ter informado (há duas semanas) que já estava fazendo uma restauração emergencial na pista do Aeroporto de Fernando de Noronha, até ontem as obras ainda não tinham começado. Para os empresários e moradores significa dizer que dificilmente elas ficarão prontas ainda este ano antes do Natal e Ano Novo.

Segundo nota oficial do Governo do Estado, as obras devem durar 60 dias de modo que a Administração do Território de Fernando de Noronha possa pedir a liberação da pista para pouso de jatos. Mas a incerteza quanto ao cumprimento desse prazo está derrubando as reservas para o período por falta de segurança das viagens.

Na verdade, os pacotes feitos para a ilha ancorada nas aéreas Gol e Azul estão suspensos exatamente pela incerteza se a pista voltará a funcionar. E mesmo que fique pronta até 15 de dezembro, a liberação ainda dependerá da Anac. É essa perspectiva que está assustando os habitantes de Noronha, pousadeiros e turistas que compraram, e pagaram pacotes e que não tem garantia de que chegarão à ilha.

Oficialmente, as informações são de que a pista ficará restrita apenas a aviões como os ATR até que a pista seja restaurada. Mas sem avião grande assegurado, as operadoras não têm como manter os preços anteriormente contratados. Boa parte já foi pago antecipadamente. Em média apenas o trecho Recife Noronha Recife está custando R$ 1.400. O que significa um custo adicional de qualquer cidade brasileira, pois o turista terá que vir ao Recife e a seguir pegar o avião para Noronha e na volta fazer o caminho inverso.

Noronha é um dos mais caros destinos do Nordeste exatamente porque precisa de avião. E as operações apenas com o ATR não têm como atender a demanda de final de ano. Mantidas as atuais ofertas de passagens, boa parte dos pacotes já contratados não poderá ser entregue. De qualquer forma, para as pousadas e hotéis de Fernando de Noronha a crise de final de ano já está contratada. O que se discute é o tamanho dela.

Neurobots na Digital Innovation Network

A Neurobots, uma startup fundada no Recife com foco na reabilitação motora de pessoas que sofreram AVC e hoje com equipamentos instalados em mais de 170 clínicas espalhadas pelo País, recebeu o prêmio de inovação da "G20 Digital Innovation Network", a conferência dos países do G20 sobre Inovações Digitais. A startup chegou à Bali na Indonésia como uma das três representantes brasileiras no setor de saúde.

Tênis na Reserva do Paiva

A Iron House, companhia do grupo Cornélio Brennand, é uma das patrocinadoras do evento Ciao Open de Beach Tennis, que acontece até o hoje, na Reserva do Paiva, com a participação de 400 atletas. Foi montada uma estrutura para receber os praticantes do esporte com 10 quadras para as disputas em quatro categorias.

Consumo de menos energia

Um sinal importante do esfriamento da economia brasileira foi dado em setembro. A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) de setembro apresentou redução de 3,9% sobre 2021, atingindo 67.918 MW médios. Nos últimos 12 meses a variação é positiva de 0,2%. O NOS, porém, relaciona o fato às temperaturas mais baixas e o maior volume de chuvas nas regiões Sul.

Presente comprado com fraude no cartão

Estudo da ClearSale, empresa referência em inteligência de dados para prevenção a riscos, que considerou a sua base de clientes e pagamentos realizados via cartão de crédito, calcula que o Dia das Crianças registrou R$ 104 milhões em tentativas de fraudes no e-commerce.

Prejuízo de carga anda de caminhão velho

Especialista em logística e líder da empresa Pathfind, engenheiro Antônio Wrobleski diz que o Brasil precisará de intervenções constantes nos próximos 15 anos para não entrar em colapso. Transportando 62% de toda sua carga por rodovias brasileiras, o País desperdiça 30% de combustível com sobrecarga nas rodovias e uma frota velha de caminhões aumentando a perda de eficiência.

A polêmica da dívida da Petrobras

Um estudo do Dieese para a Federação Única dos Petroleiros sobre as contas da Petrobras afirma que a dívida líquida da empresa chegou ao ápice em 2015, atingindo R$ 392 bilhões, após os efeitos da Operação Lava Jato, ainda durante o governo Dilma Rousseff, foi reduzida para R$ 180 bilhões este ano. A dívida da Petrobras entrou no debate político depois que o presidente Jair Bolsonaro disse no horário eleitoral que ela chegou a R$ 900 bilhões.