A ministra do Planejamento, Simone Tebet, deu uma espécie de “real” no Governo Lula e previu que a Reforma Tributária, se for aprovada, será até o final do ano. Tebet conhece o sentimento da casa onde esteve por oito anos e sabe que senador não gosta de ser pressionado por deputado. Quer um exemplo: o projeto que mudou a lei das Estatais que ainda não foi votado
Pode-se dizer que o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira - que o aprovou a mujdança da lei em nove dias - quis dá uma demonstração de força aprovando na casa, ainda em novembro de 2022. Talvez mandando o recado ao presidente eleito, Lula da Silva de que era melhor ele mandar seus correligionários assegurarem sua reeleição.
Não por acaso, os mesmo deputados que reclamavam horrores da truculência de Arthur Lira ao atender os pleitos de Bolsonaro, votaram pela sua reeleição. Política é assim mesmo e vai ter muito eleitor raiz de Jair Bolsonaro se surpreendendo com votos e discursos a favor de Lula.
Mas no caso da ministra do Planejamento, ela se junta a outros líderes do próprio governo que já advertiram que o Congresso tem seu tempo e nem sempre ele roda pelo calendário gregoriano. Não adianta pressionar se a razão não é muito forte.
A questão da reforma tributária é um desses temas que, em tese, todo mundo concorda. E Lula e seus ministros acertam quando dizem que essa é a prioridade zero. É mesmo. Até se for para ela manter a mesma carga de impostos cobrada hoje no Brasil. Se a reforma aprovada, ao menos, simplificar o pagamento dos impostos já seria um grande avanço.
No fundo, as empresas gostariam que pagar imposto no Brasil como se todas fossem do Simples Nacional onde estão abrigadas mais de 10 milhões de CNPJ, embora isso custe quase R$ 500 bilhões em renúncia fiscal, ao ano, como em 2022. O problema é se a empresa resolve seu problema com o Fisco no Simples, não resolve como os demais entes federativos.
Então, a proposta das duas PEC (45, no Senado e 110, na Camara) é a de resumir o processo de recolhimento a um único imposto, salvo no caso do fumo que é um imposto que deveria ir todo para a saúde.
A ministra Tebet disse num evento que “Queremos viabilizar (a Reforma Tributária) até o final do ano. Não será em quatro ou cinco meses. Mas cada avanço, trará sinalização positiva ao mercado. E poderemos ver os juros caindo com as perspectivas futuras de estabilidade.”
A resposta da ministra é boa. Mas não dá para associar as duas coisas. A Reforma Tributária não fara os juros automaticamente baixarem. Não é bem assim. O que baixa os juros são as expectativas de curto prazo que o Governo passa. E mais ainda o que isso tem a ver com os juros futuros.
O mercado sempre relembra um fato interessante. Na semana da posse definitiva de Michel Temer, em agosto de 2016, os juros futuros caíram quase um terço nas suas taxas. O que isso queria dizer? Que o mercado olhava para o novo presidente do Brasil e via futuro.
Esse mesmo sentimento poderia valer para o governo Lula. Mas quais as perspectivas do governo Lula para o futuro? Taxa Selic é fruto de expectativas no curto prazo, embora ela só produza efeitos no mínimo em três meses. Mas sejamos honestos: o governo Lula tem demonstrado algum cenário positivo? A começar pelo próprio presidente?
Uma coisa que Lula e sua equipe parecem não ter entendido é que os chamados agentes econômicos querem um Norte. Até porque quando não se tem nenhum, qualquer caminho serve. Esse é o fundamento no jogo.
Por mais boa vontade que os bancos, economistas, analistas e investidores tenham com Fernando Haddad existe sempre a pergunta: Ele fala por Lula? Isso é o que provoca o ruído.
O ministro Fernando Haddad tem razão em dizer que a Reforma Tributária é meta de primeiro semestre. Está certo. Mas é preciso combinar com os deputados e senadores e, assim que o Congresso se instalar, despachar o Bernard Appy para ser uma espécie de babá da reforma no Congresso aparando as pontas. Foi assim com a previdência quando Paulo Guedes mandou Rogério Marinho dar expediente nas duas casas.
Simone Tebet tem razão. Mas isso, naturalmente, deixa Fernando Haddad desconfortável publicamente. E aqui para nós, prazo no Congresso é feito meta de inflação. Se você afrouxa, a casa relaxa e a tendência é subir mesmo. É como dizia Marco Maciel: quem tem prazo não tem pressa. E nese caso é o Congresso quem faz seu prazo.
Morphus
A multinacional Accenture concluiu a aquisição da provedora de gerenciamento de riscos e inteligência de ameaças cibernéticas Morphus expandindo suas atividades no Brasil e na América Latina. A empresa foi fundada, em 2003, em Fortaleza (CE) tem escritórios também em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, e em Santiago, no Chile. O seu portfólio inclui serviços de red and blue teams; serviços de governança, risco e compliance; gerenciamento de riscos corporativos e serviços de segurança gerenciados (MSS, ou managed security services).
Implementos SP
A Implementos São Paulo, fabricante de equipamentos para transporte rodoviário e urbano localizado em Mossoró (RN), vai entregar 10 implementos rodoviários para a Brimax e a MGO destinados a operações de exploração de energia no Rio Grande do Norte. São caçambas, tanques e rampa traseira e serão utilizados junto a outros periféricos nos campos de exploração de petróleo e gás.
Armas e capacetes
Nem só de revolveres e fuzis vive a Taurus Armas S.A. A Taurus Helmets, subsidiária brasileira da companhia e pioneira na fabricação de capacetes no Brasil, e dona de metade do market share, está lançando o primeiro capacete feito de grafeno do mundo. Após dois anos de estudos em parceria com a Universidade de Caxias do Sul e UCS Graphene, a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina, a marca conseguiu aprimorar o material para viabilizá-lo na estrutura fabril de Mandirituba, PR. O Graph-X Black começará a ser vendido no site por quase R$ 1 mil (R$ 989) após o lançamento no 12º Salão Nacional e Internacional das Motopeças (SP) dia 11 de março.
Pitú Cola 2.0
A Pitú que em 2023 chega aos 85 anos está lançado neste Carnaval sua linha de bebidas ice Pitú Remix, uma espécie de sua pioneira Pitú Cola lançada em 1998. O Pitú Remix vem com teor alcoólico mais baixo, de 7%, mais refrescantes e chegam em dois sabores, limão e abacaxi com coco, e são comercializadas em latas de 269 ml, prontas para o consumo imediato.
5G no Marco Zero
A TIM vai repetir no Recife a experiência de grandes festivais, como o Rock in Rio e o Festival de Verão de Salvador, reforçando a rede 5G do Marco Zero, principal pólo da folia recifense. A proposta é que os clientes da TIM possam compartilhar fotos e vídeos com muito mais qualidade e velocidade, aproveitando um dos atributos do 5G, que permite múltiplas conexões simultâneas.
Bolo de rolo
As empresas pernambucanas Fino Nordeste e Gelateria Nawa estão ressignificando o formato gelado do tradicional bolo de rolo tradicional de goiaba apresentando-o ao mercado na forma de picolé e sorvete. Os produtos são desenvolvidos com a própria massa do bolo, recheados com bolo de rolo. O formato do picolé é de 90 gramas, o valor unitário é R$9. O sorvete de pote contém 1 litro e tem preço sugerido de R$32.
Faculdade CNA
O Pólo Recife da Faculdade CNA abril inscrições até amanhã (15) para os cursos superiores à distância em de Gestão do Agronegócio, Gestão Ambiental; Gestão de Recursos Humanos e Processos Gerenciais. Com ingresso via Enem, vestibular agendado ou segunda graduação. A inscrição é gratuita no site www.faculdade.cnabrasil.org.br
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