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Atualmente, 95 cães moram no Abrigo do Seu Alberto - ARQUIVO PESSOAL
O Abrigo de Seu Alberto lançou uma campanha de arrecadação para comprar o espaço onde vivem os 95 cães atualmente. Para os animais não ficarem desamparados, a coordenação do abrigo precisa arrecadar R$ 350 mil até março. Até o momento só foram arrecadados R$ 80 mil.
O abrigo funciona em um espaço em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, há cerca de 10 anos. O local, no entanto, era alugado, e recentemente o proprietário determinou um prazo para que o fundador do abrigo, Seu Alberto, o comprasse. Até março, Seu Alberto precisa arrecadar R$ 350 mil.
A três meses do final do prazo, o abrigo conseguiu arrecadar apenas R$ 80 mil. Para conseguir o resto do valor, foi criada uma vaquinha online e disponibilizada uma conta para transferência via Pix.
Seu Alberto fundou o abrigo em 2004, em outro espaço. Posteriormente, a quantidade de cães resgatados aumentou muito e Seu Alberto decidiu se mudar para o local onde funciona o abrigo atualmente. Desde então, ele já realizou várias reformas para melhorar o espaço onde vivem os pets.
“Com 65 anos de idade, já passou por um transplante de coração, faz hemodiálise 3x por semana, possui vários problemas de saúde e mesmo assim continua a cuidar de todos os seus amiguinhos peludos com muito amor”, conta um trecho da vaquinha online.
Além do resgate dos cães, o abrigo também vacina os pets e disponibiliza uma lista para adoção. No momento, há 95 cachorros vivendo no espaço. “Nosso intuito é doar todos os nossos cães, que todos tenham a oportunidade de conhecer um lar com muito amor”, diz Talita Marin, que trabalha no espaço como voluntária.
Os cães que vivem no espaço podem ser adotados - ARQUIVO PESSOAL
Cães que moram no abrigo - ARQUIVO PESSOAL
Seu Alberto com os cães do abrigo - ARQUIVO PESSOAL
Seu Alberto com os cães que acolheu - ARQUIVO PESSOAL
O abrigo fica em Candeias - ARQUIVO PESSOAL
Cães que moram no abrigo - ARQUIVO PESSOAL
Talita e mais quatro voluntários ajudam a manter o espaço. Também há três funcionários, que atuam na limpeza, na medicação dos animais e na manutenção do local.
A voluntária diz, ainda, que o espaço está aberto a pessoas que queiram ajudar de outras formas além das doações: “Tivemos que fechar um pouco devido a pandemia, mas estamos voltando devagarzinho com nossas atividades”.
