Via Mangue é liberada, mas apresenta retenções

Publicado em 13/06/2014 às 21:25 | Atualizado em 13/06/2014 às 21:25
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Aprenda a andar na Via Mangue: https://youtu.be/xijkn0sZNmM   A Via Mangue, a grande aposta das últimas gestões municipais para aliviar o trânsito da Zona Sul do Recife, foi liberada para a população, nesta sexta-feira (13/6), em pleno horário de rush, e já provocou engarrafamento. Uma falha na sinalização de trânsito, que deveria proibir o giro à esquerda na chegada do novo corredor à marginal do Canal de Setúbal, região extremamente adensada, fez com que os motoristas ficassem retidos num dos elevados da nova via. A retenção pegou de surpresa quem estava no local, até mesmo os técnicos da CTTU, que garantiram resolver o problema neste sábado (14/6). De resto, a Via Mangue se mostrou eficiente para encurtar a ligação entre o Pina e Boa Viagem. A reportagem levou menos de 7 minutos entre a Ponte Paulo Guerra, onde o novo corredor começa, e a marginal do Canal do Jordão, desenvolvendo 60 km/h. Saída para o Canal de Setúbal provocou retenções. CTTU diz que vai solucionar. Fotos: Edmar Melo/JC Imagem Saída para o Canal de Setúbal provocou retenções. CTTU diz que vai solucionar. Fotos: Edmar Melo/JC Imagem A Via Mangue também aliviou o tráfego de avenidas sempre congestionadas, como a Domingos Ferreira e a Herculano Bandeira, portas de entrada da Zona Sul. A impressão foi de que 50% do tráfego dessas vias foram, de fato, para o novo corredor, como era esperado pela CTTU. Mas a abertura da Via Mangue foi um desafio. Aconteceu no pior horário de pico da Zona Sul, às 18h, e num dia de semana. Estava prevista para ser liberada ao tráfego às 16h, após inauguração pela presidente Dilma Roussef, mas houve atraso.   A presidente atrasou a agenda e foi perdido muito tempo para retirar algumas estruturas da festa montada para recebê-la na ponte estaiada. Somente às 18h a Via Mangue pode ser aberta ao tráfego, enquanto as retenções se prolongavam pelo Viaduto Capitão Temudo, Cais José Estelita e na própria Ponte Paulo Guerra. Para complicar, grupos protestaram na ponte por vários motivos, retendo ainda mais a liberação. Um dos primeiros motoristas a passar na Via Mangue, o técnico em refrigeração Aluizio Torres, 48 anos, gostou bastante do que viu e da economia de tempo que teve. Ele conta que deu sorte de estar circulando pela Ponte Paulo Guerra no momento em que o corredor era liberado. “Sabia que seria hoje, só que mais cedo. Quando vi a movimentação resolvi esperar para conferir. Passo todos os dias em direção a Candeias (Jaboatão dos Guararapes) e gasto, mesmo de moto, mais de 1h na Avenida Domingos Ferreira. Hoje, andando a 55 km/h, levei 5 minutos. Não acreditei”, vibrava. O técnico, entretanto, optou pela saída que o lavava à marginal do Canal do Jordão (Avenida Dom João VI), a mais livre, seja pela largura da via, mas também pela ausência de semáforos. Apenas a pista oeste da Via Mangue foi liberada ontem, no sentido Centro-subúrbio. Em setembro, ela terá um trecho da pista leste aberto ao tráfego do subúrbio para o Centro, mas por causa de falhas no projeto não funcionará integralmente nesse sentido, como deveria. O novo corredor possui três saídas: a primeira leva ao Canal de Setúbal (Avenida Fernando Simões Barbosa), a segunda ao Canal do Jordão (Avenida Dom João VI) e a terceira à Avenida Antônio Falcão. Para o condutor chegar à Rua Félix de Brito, que atrai boa parte dos motoristas que usam a saída para o Canal de Setúbal, é preciso seguir em frente e fazer um giro de quadra. “Esse foi o nosso grande problema. Já estava no nosso planejamento proibir o giro à esquerda na Rua Félix de Brito para quem descia a Via Mangue, mas a empresa contratada não instalou a placa de proibição. Foi uma falha, mas vamos corrigi-la neste sábado. Também teremos de reforçar a proibição de estacionamento ao longo da Avenida Fernando Simões Barbosa”, afirmou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. Via Mangue_libera1

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