Empresa Metropolitana vai pagar indenização de R$ 480 mil por morte de universitária em ônibus

Publicado em 14/06/2016 às 19:00 | Atualizado em 13/07/2018 às 10:48
Ônibus circulam pelo Centro do Recife nesta quinta-feira (16/7). Foto: Roberta Soares
FOTO: Ônibus circulam pelo Centro do Recife nesta quinta-feira (16/7). Foto: Roberta Soares
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  Foto: JC Imagem Foto: JC Imagem   Familiares da universitária Camila Mirele Pires da Silva, 18 anos, que morreu ao cair de um ônibus da linha Barro-Macaxeira, em maio de 2015, fizeram um acordo na Justiça e vão receber R$ 480 mil de indenização da Empresa Metropolitana. O acordo foi fechado esta tarde, na presença da juíza Ana Carolina Fernandes Paiva, da 27ª Vara Cível da Capital. O valor a ser pago cobre danos morais, pensionamento, despesas de funeral e honorários advocatícios, sendo R$ 400 mil destinados aos pais de Camila e R$ 80 mil para os honorários advocatícios.   LEIA MAIS Tudo dentro do esperado: MPPE devolve inquérito do Caso Camila e pede novas investigações à Polícia Civil Apenas o motorista do ônibus será indiciado pela morte de Camila. E, mesmo assim, por homicídio culposo Para perícia, Empresa Metropolitana e Grande Recife têm responsabilidade na morte de Camila A juíza Ana Carolina elogiou o acordo. “Buscamos sempre a realização da conciliação que atenda às expectativas das partes e evite a prolongamento do trâmite processual”, observou.  O acordo foi na esfera cível. A responsabilidade criminal ainda está sendo analisada. O motorista do veículo foi o único indiciado pela Polícia Civil e, mesmo assim, por homicídio culposo (sem intenção). Mas o MPPE pediu novas diligências e ouvidas sobre o caso. Mirele Pires da Silva, 18 anos, viajava no coletivo da linha Barro/Macaxeira, quando a porta do ônibus se abriu, arremessando a jovem o veículo. Camila Mirelle caiu do ônibus em movimento depois que a porta do veículo abriu. A linha do acidente é uma das que tem maior demanda do sistema. A estudante, que cursava biomedicina na UFPE, foi arremessada para fora do coletivo. Camila ainda chegou a ser encaminhada ao Hospital Getúlio Vargas, na mesma região, mas não resistiu aos ferimentos.  

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